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Festival no Alentejo cruza cante e chocalhos com artes contemporâneas

Espetáculos com propostas artísticas inspiradas no cante alentejano e nos chocalhos preenchem a 2.ª edição do Alentejo -- Festival Internacional de Artes, em julho, que tem Évora como palco central, mas abrange outras localidades da região.

Festival no Alentejo cruza cante e chocalhos com artes contemporâneas
Notícias ao Minuto

21:10 - 11/06/18 por Lusa

Cultura Évora

O festival, promovido pela Companhia de Dança Contemporânea de Évora (CDCE), realiza-se de 7 a 29 de julho e aposta na difusão e promoção do cante alentejano e da arte chocalheira, dois patrimónios imateriais do Alentejo classificados pela UNESCO.

O evento, explicou hoje a CDCE, tem como "palco central" a cidade de Évora, cujo centro histórico também está classificado, neste caso como Património Mundial, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).

Mas a programação, acrescentou, chega também a outros três concelhos do distrito (Estremoz, Redondo e Reguengos de Monsaraz) e a Castro Verde e Vila Verde de Ficalho (Serpa), no distrito de Beja.

"O festival fomenta o cruzamento da linguagem do cante e dos chocalhos com outras artes contemporâneas e patrimónios edificados" das localidades abrangidas, referiu a organização.

Do cartaz, continuou, fazem parte "obras originais criadas ou remontadas a partir da temática do festival, direcionadas para espaços ao ar livre", com a participação de artistas de Portugal e da Bélgica.

Segundo a companhia de dança, que divulgou hoje a programação do fim de semana de abertura, o festival arranca, a 7 de julho, em Évora, mas também em Estremoz e Castro Verde.

As atividades em Évora incluem um desfile pelo centro histórico e a atuação de grupos corais na Praça do Giraldo, local onde vai estar uma mostra do fabrico de chocalhos das Alcáçovas.

Para a Igreja dos Remédios, na mesma cidade, está previsto um concerto original com Chocalhofone, um instrumento formado por chocalhos artesanais, de diferentes tamanhos e timbres, dirigido e criado pelo maestro Christopher Bochmann.

O concerto 'Campaniça do Despique', com o músico Pedro Mestre, violas campaniças e o Grupo de Cantares da Aldeia Nova de S. Bento, é a outra proposta para Évora, no primeiro dia.

Já em Estremoz, o Teatro Bernardim Ribeiro acolhe um 'workshop' de dança contemporânea, enquanto, em Castro Verde, o Auditório Municipal recebe também um 'workshop' de dança contemporânea, mas interligado com chocalhos.

Para o dia seguinte, a 8 de julho, está programado para Évora o 'Baile dos Candeeiros', um espetáculo de dança contemporânea pela companhia Radar 360, na Praça do Sertório, e em Estremoz acontece o espetáculo 'Chocalhando', com dança contemporânea, o DJ Fat Inch e um grupo de chocalheiros, no Teatro Bernardim Ribeiro.

A restante programação ainda não foi revelada, mas, segundo a organização, o certame inclui, ao longo do mês, expressões de rua, espetáculos de música tradicional e contemporânea, dança, exposição de fotografia e conversas e oficinas, sendo as propostas dirigidas a públicos dos vários escalões etários.

O festival é cofinanciado pelos programas Alentejo 2020 e Portugal 2020, assim como pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, com o apoio da Câmara de Évora.

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