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Espetáculo de dança e música de Leonor Keil chega no sábado a Viseu

A dança de Leonor Keil e a música de Bruno Pernadas chegam no sábado ao espaço Carmo'81, em Viseu, com o espetáculo Esqueleto de Baleia na Casa dos Avós, apresentado no âmbito do projeto Solos e Solidão.

Espetáculo de dança e música de Leonor Keil chega no sábado a Viseu
Notícias ao Minuto

19:45 - 08/06/18 por Lusa

Cultura Carmo'81

Viseu, 08 jun (Lusa) - A dança de Leonor Keil e a música de Bruno Pernadas chegam no sábado ao espaço Carmo'81, em Viseu, com o espetáculo Esqueleto de Baleia na Casa dos Avós, apresentado no âmbito do projeto Solos e Solidão.

Promovido pela cooperativa cultural Acrítica, que dinamiza o espaço Carmo'81, o projeto Solos e Solidão promove cinco ciclos até outubro, sendo o deste mês dedicado ao teatro, às residências artísticas e ao trabalho com a comunidade.

Um Esqueleto de Baleia na Casa dos Avós é um espetáculo para crianças e jovens, com a coreógrafa e bailarina Leonor Keil, que partiu das memórias de Sophia de Mello Breyner e trabalhou em parceria com Carlota Lagido, Bruno Pernadas, Rui Catalão e Cristóvão Cunha.

Trata-se de "um momento de dança e música a partir de um sonho, de uma curiosidade que lhe ficou no pensamento e da casa que hoje é a Faculdade de Ciências do Porto", explica a organização.

Em palco, "a bailarina é uma personagem que é, ao mesmo tempo, uma menina e que contém as memórias das casas dos avós".

Segundo Leonor Keil, "esta peça vai à memória de cada pessoa".

"Temos muitos adultos que se divertem imenso e que dizem 'eu lembrei-me de mim'", contou a coreógrafa, acrescentando que, ao longo dos espetáculos, explora "várias coisas de maneira a chegar às crianças e aos adultos".

A peça chega no sábado a Viseu, ao Carmo'81, depois de ter estreado em Lisboa. No domingo, será apresentada no Centro Social e Paroquial de Mundão, no mesmo concelho.

Solos e Solidão decorre até outubro, apresentando várias perspetivas focadas nos custos e benefícios do isolamento humano.

Maio foi o mês do cinema e, depois do teatro, seguem-se as artes plásticas (agosto), a fotografia (setembro) e a música (outubro).

Julho não terá qualquer ciclo devido à dinâmica cultural que a cidade de Viseu já tem neste mês.

Agosto será dedicado às artes plásticas, com a loja/galeria do artista local, que terá uma programação regular, sobretudo durante o dia.

Setembro será um mês dedicado à fotografia, com destaque para a presença do fotógrafo da natureza João Cosme, enquanto outubro ficará reservado para a música, podendo ouvir-se em Viseu Filho da Mãe e Kalaf, entre outros músicos.

O projeto Solos e Solidão foi financiado em 25 mil euros pelo município, de um total de 35 mil euros.

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