Em declarações à Lusa, Jorge Veloso, da organização, indicou que o segundo dia do evento (sábado) "está prestes a esgotar", pelo que a perspetiva é "ter casa cheia" para assistir à atuação dos britânicos The Prodigy, por exemplo.

Segundo o responsável, que assinala não gostar de "falar de números", os dois dias da primeira edição do festival, realizada em 2017 em Guimarães, contaram com a presença de "cerca de 16 mil espetadores".

"Por isso mesmo, decidimos mudar para o Porto. Devido a um maior interesse dos patrocinadores no Porto, à existência de uma maior massa crítica, de um maior poder de compra e de mais turistas", esclareceu Jorge Veloso, criador da empresa Vibes & Beats, organizadora do North Music Festival.

Quanto à escolha do recinto exterior do edifício da Alfândega do Porto, o responsável indicou que o espaço "permite mais-valias em termos de restauração, segurança e higiene".

Para além disso, "está numa zona efervescente da cidade, nomeadamente com turistas".

De acordo com Jorge Veloso, o recinto onde vão decorrer os espetáculos "tem capacidade para cerca de 15 mil pessoas".

Pelo palco vão passar Mão Morta, Gogol Bordello, Guano Apes, Linda Martini, Da Chick, The Prodigy, Slow J e First Breath After Coma, entre outros.

Jorge Veloso recusou adiantar a quantidade de bilhetes vendidos até ao momento, mas apontou para uma noite de sábado "praticamente esgotada".

A isto somam-se "excelentes expetativas" para a segunda edição do evento.

A organização do North Music Festival fechou a 05 de abril o cartaz principal da segunda edição do evento com o anúncio da presença de Mão Morta.

"Quisemos uma banda do Norte, uma banda de culto", disse Jorge Veloso, lembrando que o disco "Mutantes S21" completou 25 anos em 2017.

Relativamente ao local de futuras edições, Jorge Veloso falou da possibilidade de realizar o festival fora de Portugal, o que esteve para acontecer nesta edição.

"O festival esteve para ser feito na Galiza e podia ser porque seria na mesma no Norte", afirmou, acrescentando que nada invalida que o evento venha a ser realizado noutro sítio.

O organizador concluiu, contudo, que "os dados estão a ser muito positivos e o Porto precisa de um festival destes".

Os bilhetes da edição deste ano têm o custo de 35 euros para um dia. O passe para os dois dias tem o preço de 59 euros.