De Foz Côa a Lisboa, a obra de Júlio Pomar está exposta ao público
Júlio Pomar, que morreu hoje em Lisboa aos 92 anos, está representado em vários museus e coleções de arte e algumas das obras de arte integram exposições temporárias que estão atualmente patentes no país.
© Global Imagens
Cultura Exposição
No Museu do Côa, em Vila Nova de Foz Côa, está patente a exposição "Incisão no Tempo", que pretendia celebrar 70 anos de carreira de Júlio Pomar e que apresenta duas centenas de trabalhos de diferentes fases da vida do pintor.
Na exposição, o visitante pode contemplar esculturas, ensaios para tecelagem ou um núcleo de gravuras de Júlio Pomar, que permitem estabelecer uma "relação" com a arte pré-histórica dos gravadores do Côa, ao longo dos últimos 25 mil anos.
No atelier-museu que o pintor inaugurou em Lisboa, em 2013, pode ser visitada uma exposição coletiva, à boleia dos 50 anos do Maio de 68, intitulada "O que pode a arte?".
A mostra, que estará patente até 29 de setembro apresenta obras de Ana Vidigal, Carla Filipe, João Louro, Jorge Queiroz, Ramiro Guerreiro, Tomás da Cunha Ferreira e Júlio Pomar.
"Júlio Pomar, a viver em Paris nessa altura, e desde 1963, não ficou indiferente e, contaminado pelo espírito de 1968, fez um grupo importante de pinturas onde retoma uma certa ideia da articulação arte-política que lhe era tão próxima nos anos de 1940", lê-se na página oficial do atelier-museu.
No Centro de Artes Manuel de Brito, em Algés (Oeiras) - que adota o nome de um dos mais importantes galeristas portugueses - está a exposição "Pensar em Grande", uma mostra coletiva que conta com obras de João Vieira, Costa Pinheiro, José de Guimarães, Eduardo Batarda, Menez e Xana, e trabalhos de Júlio Pomar referentes aos anos 1960 e à primeira década do novo século.
Júlio Pomar, cujo percurso artístico atravessa o século XX e estende-se ao XXI, tem obra representada em coleções privadas e públicas e em espaços museológicos como o Museu Nacional de Arte Contemporânea - Museu do Chiado (Lisboa), Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian (Lisboa), Museu de Arte Contemporânea de Serralves (Porto) e Museu Coleção Berardo (Lisboa).
Integra ainda as coleções de museus na Bélgica, em Paris ou no Rio de Janeiro.
Visível para todos os que utilizam o metropolitano de Lisboa está a obra de Júlio Pomar em azulejo, estação Alto dos Moinhos, com representações de Fernando Pessoa, Manuel Mari Barbosa du Bocage e Luís Vaz de Camões.
Para outubro está prevista, no atelier-museu, em Lisboa, a exposição "Júlio Pomar e Luísa Cunha", no âmbito do programa anual deste espaço cultural "que cruza a obra do pintor com artistas convidados".
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