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De estação de comboios a hotel temático. Obra estará concluída em 2023

O administrador do grupo Turilima disse hoje que a reabilitação da estação ferroviária de Viana do Castelo, e adaptação a hotel temático, orçada em cinco milhões de euros, estará concluída em 2023, prevendo criar cerca de 30 empregos.

De estação de comboios a hotel temático. Obra estará concluída em 2023
Notícias ao Minuto

12:29 - 10/08/22 por Lusa

Casa Obra

O administrador do grupo Turilima disse hoje que a reabilitação da estação ferroviária de Viana do Castelo, e adaptação a hotel temático, orçada em cinco milhões de euros, estará concluída em 2023, prevendo criar cerca de 30 empregos.

Em declarações à agência Lusa, Rui Costa disse que a intenção do grupo é iniciar a reabilitação na estação de comboios da cidade, construída no século XIX, em outubro, e ter a unidade hoteleira, com 50 quartos e centrada na temática ferroviária, a funcionar durante o ano de 2023.

O responsável estimou que o novo hotel Axis Avenida criará "cerca de 30 postos trabalho diretos".

O imóvel, propriedade da IP, foi subconcessionado à Turilima, sendo que o contrato, assinado este ano, inclui o pagamento, pelo investidor, de um valor mensal, que se escusou a revelar.

O acordo, adiantou Rui Costa, resultou de "uma conjugação de interesses"

"A IP tinha um edifício devoluto e a Turilima tinha interesse em recuperá-lo e explorá-lo para uma solução de hotelaria", afirmou, acrescentando que o projeto da nova unidade hoteleira "foi concertado com a IP e respeita toda a traça do edifício".

"Já ocorreram várias reuniões com a Câmara de Viana do Castelo e com a Direção Regional de Cultura do Norte (DRCN) no sentido de concertar a abordagem ao edifício. Toda a componente do edifício, nomeadamente o exterior, não vai sofrer alterações. Vai manter-se tal qual existe", sublinhou.

No interior da estação, explicou Rui Costa, "o projeto vai desenvolver-se nos pisos superiores, atualmente devolutos".

"O piso inferior, estruturalmente irá manter-se exatamente igual, mas será recuperado e preservado. O projeto está atualmente em reapreciação para correção de algumas questões analisadas com a DRCN", apontou.

Segundo o administrador da Turilima, "em termos funcionais, toda a parte ligada à operação ferroviária vai manter-se inalterada".

"A área atualmente ocupada pela operação ferroviária será exatamente a mesma que passará a utilizar. O que vai acontecer é uma reafectação dos espaços para que se possam autonomizar as duas operações", explicou.

O projeto prevê "a utilização de objetos ou peças, solicitadas à IP, para fazer o enquadramento do hotel temático".

"Há um balcão antigo do café existente na estação que está identificado. Vai ser preservado e utilizado no espaço mais nobre do hotel", especificou.

A Turilima detém os hotéis Axis de Viana do Castelo, e de Ofir, em Esposende, no distrito de Braga, entre outros empreendimentos turísticos.

Na terça-feira, em resposta a um pedido de esclarecimento da Lusa, a IP garantiu que os serviços ferroviários prestados na estação de Viana do Castelo "serão mantidos, embora relocalizados em diversas zonas do edifício".

A IP sublinhou que "o serviço de transporte ferroviário não vai sofrer alterações e a área destinada aos passageiros vai ser beneficiada".

"Os serviços ferroviários serão mantidos, embora relocalizados em diversas zonas do piso 0 do edifício de passageiros e antigas instalações sanitárias, nomeadamente as bilheteiras e salas de apoio, a sala de estar e sala de refeições para o pessoal da CP, a sala de telecomunicações, a sala de comando, a sala do inspetor e o espaço para a vigilância humana", especificou.

Também na terça-feira, em declarações aos jornalistas, no final da reunião camarária, durante a qual foi questionado sobre o projeto, o presidente da Câmara de Viana do Castelo, Luís Nobre, disse concordar com o projeto do investidor local.

"Faz sentido refuncionalizar aquele imóvel histórico, desde que se garanta - e foi dada essa segurança - que as atuais funções da estação não são prejudicadas. No fundo, trata-se de uma valorização de um edifício que passará a ter uma função dinamizadora, não só da atividade hoteleira, mas também das sinergias que vai criar e na revitalização de toda a envolvente", referiu Luís Nobre.

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