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Empréstimo para comprar casa: 4 dicas para analisar diferentes propostas

Fique a par das recomendações do Doutor Finanças.

Empréstimo para comprar casa: 4 dicas para analisar diferentes propostas

Está a pensar pedir um empréstimo para comprar casa, tem várias propostas de bancos para comparar e não sabe por onde começar? A empresa especializada em finanças pessoais Doutor Finanças dá quatro dicas para analisar diferentes propostas: 

1. Taxa Anual Efetiva Geral (TAEG)

"Ainda que muitos tenham a ideia que a componente a ter mais em conta numa avaliação é o spread, não se deixe enganar. Este apenas representa a margem de lucro que o banco vai obter com o empréstimo e não os custos que este terá para o cliente.

Por outro lado, a TAEG é a taxa que nos indica o custo anual do empréstimo. Esta inclui os juros, impostos, despesas de avaliação e seguros associados. Por isso, tornou-se no principal critério a ter em conta na análise de simulações de créditos habitação."

2. MTIC (Montante Total Imputado ao Consumidor)

"Como o próprio nome indica, trata-se do valor total que o cliente terá de pagar ao banco pelo crédito para a casa. Desta forma, tem em conta o valor do empréstimo e dos restantes custos associados, como juros, comissões, impostos e outros encargos. Contudo, este valor pode ser meramente ilustrativo. Ou seja, se escolher uma taxa variável, o valor final pode ser superior ao previsto, visto que a taxa de juro pode variar ao longo do empréstimo."

3. Taxa fixa ou variável

"Se não gosta de surpresas, a taxa fixa é a escolha certa para si. Ao optar por esta taxa garante que não haverá nenhumas oscilações durante o período do empréstimo habitação. Por outras palavras, o valor da prestação mensal será sempre o mesmo. No entanto, esta taxa é normalmente mais elevada, por isso, na maior parte das vezes, resulta num TAEG superior que acaba por não compensar."

Já a taxa variável é a "preferida da generalidade dos portugueses. Está dependente da evolução da Euribor (indicador de referência para a maioria dos créditos interbancários) a 3, 6 ou 12 meses (conforme o contratado). Nos momentos em que está com valores negativos, há uma redução nas prestações dos créditos para habitação. Porém, quando acontece alguma flutuação no mercado que resulte numa subida das taxas de juro, esta vai refletir-se no valor mensal a pagar pelo crédito". 

4. Encargos imputados por cada banco 

"Para tornarem a sua proposta de empréstimo para a casa mais atrativa, os bancos tendencialmente disponibilizam uma redução do valor do spread. Mas esta descida implica que o cliente contrate obrigatoriamente outros serviços com o banco, como cartões de crédito, seguros ou domiciliação do ordenado."

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