Em comunicado, a autarquia indica que são 2.239 as pessoas "que vivem em condições habitacionais indignas", seja "sobrelotação, insalubridade, precariedade ou inadequação".
Citado no comunicado, o presidente do município, Pedro Nascimento Cabral (PSD), diz que a autarquia "vai cumprir com o plano no máximo das suas possibilidades, estando previsto um investimento na habitação que ultrapassa os 90 milhões de euros a executar até 2026".
Hoje, o executivo camarário aprovou, por unanimidade, a Estratégia Local de Habitação, um documento que "identifica as reais necessidades ao nível de habitação do concelho de Ponta Delgada".
Para Pedro Nascimento Cabral, trata-se de um plano "fundamental para a estratégia da atuação" municipal.
O autarca reconhece que o plano para investir na habitação "é ambicioso", atendendo às metas e aos prazos impostos pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), mas salienta que era "uma oportunidade que a Câmara não poderia deixar passar".
"Há um trabalho de recuperação a desenvolver, atendendo à falta de visão e de investimento dos sucessivos governos regionais da responsabilidade do partido socialista no nosso concelho", acrescenta.
A Câmara de Ponta Delgada está também a trabalhar na Estratégia Local Integrada de Combate à Pobreza e à Exclusão Social, considerada "uma prioridade máxima".
No comunicado relativo à reunião camarária de hoje, a maioria social-democrata considera a aprovação, por unanimidade, da Estratégia Local de Habitação como "condição obrigatória para o acesso ao Programa de Apoio ao Acesso à Habitação -- 1.º Direito".
Leia Também: Instalação de painéis solares: Afinal, que apoios existem?
