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Proprietários defendem "choque fiscal" para o imobiliário (e não só)

ALP defende medidas que mostrem um "inequívoco sinal político de que existe vontade de iniciar um novo capítulo nas políticas de habitação pública no país".

Proprietários defendem "choque fiscal" para o imobiliário (e não só)

A Associação Lisbonense de Proprietários (ALP) defendeu, esta quarta-feira, um "choque fiscal" para o mercado imobiliário, com a extinção do Adicional ao IMI (AIMI), e uma isenção de impostos - em sede de IRS e de IMI - a todos os rendimentos provenientes de contratos de arrendamento congelados, celebrados no período anterior a 1990.

"Estas duas medidas constituiriam um inequívoco sinal político de que existe vontade de iniciar um novo capítulo nas políticas de habitação pública no país, com o Estado a trabalhar com os privados, que detêm 98% das casas do país, na resposta à emergência habitacional que foi criada e sucessivamente agravada pela adopção de medidas erradas, que destruíram a confiança de investidores e proprietários, deixaram os jovens e a classe média sem resposta às suas necessidades habitacionais, e contribuíram para a degradação do edificado e das cidades", pode ler-se num comunicado enviado às redações. 

Na opinião da ALP, o AIMI é "uma taxa puramente ideológica, que provocou um 'terramoto' na confiança dos proprietários e um encaixe fiscal marginal nos cofres do Estado, que nunca chegou a centena e meia de milhões de euros desde que foi criado, apesar do fulgor que vive o sector imobiliário em Portugal". 

Relativamente à isenção integral de IRS e IMI nas rendas congeladas antigas, "esta medida reporia, no entender da ALP, alguma justiça, num momento em que os proprietários continuarão a ser forçados, por mais um ano, a assumir uma função social que não lhes compete". 

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