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Proprietários criam bolsa de imóveis para refugiados ucranianos

'Uma Casa para uma Causa' é o mote da ação solidária, dirigida a proprietários de imóveis que se queiram associar a esta campanha. 

Proprietários criam bolsa de imóveis para refugiados ucranianos
Notícias ao Minuto

10:30 - 14/03/22 por Notícias ao Minuto 

Casa ALP

A Associação Lisbonense de Proprietários (ALP) anunciou esta segunda-feira o lançamento de uma bolsa de imóveis para refugiados da Ucrânia. 'Uma Casa para uma Causa' é o mote da ação solidária, dirigida a proprietários de imóveis que se queiram associar a esta campanha. 

"A iniciativa tem como objetivo a criação de uma bolsa de imóveis de proprietários privados, que venha a dar resposta de habitação a cidadãos ucranianos que encontrem em Portugal um porto seguro do conflito armado que assolou o seu país natal, através da realização de contratos de comodato ou de arrendamento acessível com o Estado, autarquias e outras entidades de cariz humanitário e social idóneas e reconhecidas", pode ler-se num comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso. 

Os proprietários podem manifestar a sua disponibilidade através do preenchimento deste questionário. A ALP vai "articular-se com as autarquias que têm enviado apelos formais de ajuda à sua associação nas últimas duas semanas, solicitando respostas de habitação urgentes para refugiados de guerra ucranianos".

"A ALP não terá qualquer intervenção ou receberá qualquer contrapartida no âmbito da celebração dos contratos de arrendamento ou de comodato que vierem a ser celebrados, que ficarão sujeitos ao enquadramento jurídico em vigor e estrito cumprimento de todas as normas legais", indica a Associação no mesmo comunicado. 

Contudo, a ALP entende que o "Direito à Habitação, tal como o Direito à Soberania dos povos e o respeito pela Propriedade Privada, são elementares direitos humanos sob ataque e, nesse sentido, não poderia deixar de oferecer o seu apoio para mitigar os efeitos da crise humanitária que já forçou dois milhões de famílias ucranianas a abandonar o seu país e as suas casas". 

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