Segundo o vice-presidente do IPP, Fernando Rebola, foi entregue, no dia 28 de fevereiro, uma candidatura relacionada com o alojamento estudantil, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), para desenvolver este projeto, que está dividido em três partes.

Fernando Rebola explicou que a "maior parte" do investimento é para ser canalizado para a atual residência para estudantes, equipamento que conta nesta altura com "200 camas" e que o IPP pretende "reabilitar e ampliar", para acolher mais "80 camas", num investimento superior a 4,3 milhões de euros.

"A obra, caso seja aprovada pelo PRR, tem de começar ainda este ano e a empreitada tem de decorrer até 31 de dezembro de 2023", disse.

A segunda fase do projeto, que conta com os mesmos prazos, passa pela aquisição e reabilitação de um prédio degradado na zona histórica e comercial de Portalegre para criar uma residência de estudantes com 79 camas, num investimento superior a 2,3 milhões de euros.

Este espaço, segundo o responsável, vai contar com um auditório e uma sala de estudo aberta 24 horas, para apoiar os estudantes residentes e outros alunos do IPP.

"É também uma forma de ligar o IPP ao tecido comercial daquela zona da cidade", sublinhou.

Quanto à terceira fase desta estratégia, passa por adquirir um "prédio mais pequeno", com cinco quartos e com 10 camas, para receber estudantes de pós-graduação e mobilidade e estudantes estrangeiros que venham fazer percursos de pós-graduação, doutoramento e mestrado.

"O modelo de gestão deste equipamento é diferente, com modelos de estadas mais curtos, e vai ter uma gestão mais autónoma", explicou Fernando Rebola.

O edifício situa-se também no centro histórico da cidade e o investimento será superior a 242 mil euros, com um prazo de execução até final de 2023, caso seja aprovado pelo PRR.

Com 2.433 alunos, o IPP é formado pelas escolas superiores de Educação e Ciências Sociais, de Tecnologia e Gestão, de Saúde e Agrária de Elvas.

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