Meteorologia

  • 25 ABRIL 2024
Tempo
18º
MIN 13º MÁX 19º
Imobiliário Habitação AR recomenda aprovação de lei para a...

AR recomenda aprovação de lei para acolhimento residencial de crianças

Foi publicada, esta quinta-feira, em Diário da República, uma resolução da Assembleia da República que recomenda a aprovação de uma portaria para o acolhimento residencial de crianças e jovens.

AR recomenda aprovação de lei para acolhimento residencial de crianças

A resolução da Assembleia da República n.º 296/2021, publicada esta quinta-feira na primeira série do Diário da República n.º 229/2021, assinada pelo respetivo presidente, Eduardo Ferro Rodrigues, recomenda a aprovação de uma portaria para o acolhimento residencial de crianças e jovens.

Composta por seis recomendações, a resolução começa por sugerir que seja definido "um plano com todas as linhas orientadoras da organização e funcionamento do acolhimento residencial."

O Parlamento propõe ainda que o Governo "garanta a especialização das casas de acolhimento em função das características e problemáticas das crianças e jovens acolhidos e integre os recursos terapêuticos necessários para a reabilitação dos traumas físicos e psicoemocionais, reduzindo respostas de acolhimento familiar generalistas", lê-se no diploma.

Recomenda ainda que se inicie "um processo de transição faseada para as medidas de acolhimento familiar e adoção." Ao mesmo tempo, sugere também que seja ponderada a "obrigatoriedade de supervisão externa, especializada e experiente, em todos os contextos e casas de acolhimento residencial de crianças e jovens", bem como, a "designação de equipas de cuidadores específicas para cada unidade com perfil adequado para o exercício destas funções."

A resolução, aprovada no Parlamento em 5 de novembro deste ano, aconselha ainda o Executivo a definir "critérios para que a dimensão e funcionamento das unidades de acolhimento sejam compatíveis com um modelo de funcionamento familiar", e que garanta a "existência de quartos individuais ou com a ocupação máxima de duas camas por quarto e casas de banho individualizadas."

Por fim, a Assembleia da República recomenda ainda que se salvaguarde a "existência de cozinha de cariz familiar em cada uma das unidades de acolhimento," que se garanta que estas casas de acolhimento sejam "mistas quanto ao sexo e idade das crianças e jovens acolhidos" e que se dê a "possibilidade de acolhimento conjunto de irmãos."

Leia Também: Viana do Castelo investe 500 mil euros para acolher 20 sem-abrigo

Campo obrigatório