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BdP. Procura de crédito da casa retomou o crescimento no 3.º trimestre

Segundo o Banco de Portugal, este dinamismo é justificado pelo nível das taxas de juro, uma vez que a confiança dos consumidores só recuperou a partir do segundo trimestre de 2021

BdP. Procura de crédito da casa retomou o crescimento no 3.º trimestre

A procura de crédito à habitação, tanto em Portugal como na área do euro, retomou o crescimento no terceiro trimestre de 2021, segundo o Banco de Portugal (BdP). Este dinamismo é justificado pelo nível das taxas de juro, uma vez que a confiança dos consumidores só recuperou a partir do 2.º trimestre.

O BdP divulgou hoje o Inquérito aos Bancos sobre o Mercado de Crédito que inclui informação sobre a evolução da procura de empréstimos à habitação e sobre o impacto de alguns fatores, como o nível das taxas de juro, a confiança dos consumidores e as perspetivas do mercado de habitação.

Este questionário foi enviado aos bancos no dia 20 de setembro de 2021 e o envio das respostas ocorreu até ao dia 4 de outubro. A avaliação da oferta e da procura refere-se ao terceiro trimestre de 2021 por comparação com o trimestre anterior.

De acordo com os resultados, o BdP referiu que o crédito à habitação em Portugal e na área do euro tem registado um comportamento muito dinâmico nos últimos anos, tendo durante a atual crise pandémica abrandado apenas temporariamente nos períodos de maior confinamento. 

De acordo com as respostas dos bancos, nos dois anos anteriores à crise pandémica, a procura de crédito à habitação em Portugal aumentou sucessivamente com exceção do primeiro trimestre de 2019, em que se verificou uma ligeira redução, para a qual contribuiu a medida prudencial aplicada aos novos créditos à habitação e ao consumo pelo Banco de Portugal.

Segundo o BdP, o aumento da procura refletiu o nível baixo das taxas de juro, a confiança dos consumidores (principalmente até ao início de 2019), e em menor medida as perspetivas do mercado da habitação. Já na área do euro a procura aumentou até ao primeiro trimestre de 2020. Ao longo deste período o nível das taxas de juro foi o fator que mais contribuiu para o aumento na procura de crédito.

A procura de crédito para habitação reduziu-se fortemente no segundo trimestre de 2020, tanto em Portugal como na área do euro. Isto deveu-se à diminuição da confiança dos consumidores e, em menor grau, à deterioração das perspetivas do mercado imobiliário, resultantes da crise pandémica, finaliza o supervisor.

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