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Investir em fundos imobiliários? Há mais vantagens do que riscos

Existem vantagens em comprar unidades de participação de fundos imobiliários, em detrimento de comprar diretamente imóveis. Mas, também há riscos. Ora veja.

Investir em fundos imobiliários? Há mais vantagens do que riscos

A verdade é que qualquer pessoa, singular ou coletiva, pode investir em fundos imobiliários adquirindo unidades de participação junto das entidades comercializadoras, podendo ser as próprias sociedades gestoras, os depositários ou entidades financeiras autorizadas pela CMVM, começa por revelar o consultor em finanças imobiliárias, Gonçalo Rodrigues. "Basta dar uma ordem de compra junto do banco, para adquirir unidades de participação à cotação do momento", explica o consultor.

Contudo, antes de investir, deverá sempre escolher o fundo mais adequado ao seu perfil de risco, alerta Gonçalo Rodrigues. Para isso, é importante que entenda primeiro qual a política de investimento que implementam, analisando também o historial de rentabilidades obtidas.

Mais quais são as vantagens e os riscos de investir em fundos imobiliários?

Existem vantagens em comprar unidades de participação de fundos imobiliários, em detrimento de comprar diretamente imóveis. O primeiro risco que figura nos destaques do consultor, evidenciado no artigo escrito para o Doutor Finanças, é o montante de investimento.

Nesta senda, Gonçalo Rodrigues destaca que "os montantes mínimos a investir são inferiores ao valor de mercado de um imóvel. Ainda assim, o investidor deverá ter em conta as comissões que lhe são cobradas na compra, propriedade e venda das unidades de participação para aferir de um montante mínimo ideal de investimento."

Por outro lado, existe também o benefício da questão da liquidez. Isto significa que fora eventuais regras especiais de resgate das unidades de participação, o investidor enfrenta um período de liquidação muito inferior ao que enfrentaria num processo de venda de um imóvel. O mesmo se aplica ao momento da compra, faz notar o consultor.

A este propósito, faz ainda sobressair Gonçalo Rodrigues "a questão da diversificação do risco. Estes veículos investem num elevado número de imóveis, tendo assim o risco disperso por uma carteira de grande dimensão."

Mas, também há riscos…

A questão da cotação da unidade de participação é o risco que encabeça a lista do consultora referente a desvantagens em investir em fundos imobiliários. Isto porque as unidades de participação nos fundos abertos são transacionadas com o próprio Fundo. Ou seja, é o próprio Fundo que compra e vende as unidades de participação, sendo a cotação ditada pelos valores dos ativos, através de avaliações imobiliárias, que compõem a carteira do Fundo.

Mais ainda, o Fundo pode também decidir pelo cancelamento dos resgates por forma a garantir um nível saudável de liquidez na sua carteira. Nesses casos, o participante poderá ficar impedido de liquidar o seu investimento durante um determinado período de tempo, explica Gonçalo Rodrigues.

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