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Espanha. Não há camas para tantos estudantes, diz consultora imobiliária

Durante o ano letivo 2019-2020, cerca de 543 mil estudantes precisaram de alojamento. Um valor que representa um aumento de 4,5%, desde o ano letivo 2014-2016. Assim, estima-se uma capacidade total de 111 mil vagas em residências de estudantes, em Espanha, até ao final de 2022.

Espanha. Não há camas para tantos estudantes, diz consultora imobiliária

Estima-se que até ao final de 2022 haja uma capacidade total de 111 mil vagas em residências de estudantes, em Espanha, mais 14% do que em 2020.  Isto porque durante o ano letivo 2019-2020, cerca de 543 mil estudantes precisaram de alojamento. Este valor representa um aumento de 4,5%, desde o ano letivo 2014-2016, de acordo com os dados do relatório 'Residências estudantis. Confiança no futuro e oportunidades de expansão', realizado pela consultora imobiliária JLL, a que o jornal Ejeprime teve acesso.

Face a esta procura, houve apenas 97.300 vagas disponíveis em residências de estudantes durante o ano letivo 2019-2020, o que se traduz num desfasamento entre oferta e procura de mais de 445.700 vagas, uma subida de 3,5% face ao ano anterior.

Para a JLL, o desfasamento entre a oferta e a procura, juntamente com a falta de produto operacional de qualidade institucional, continuam a impulsionar a atividade promocional do setor.

A atratividade deste mercado em Espanha, está a atrair um grande número de investidores, na sua maioria internacionais. Entre as operações mais significativas de 2020, está a aquisição de um portfólio de quatro residências estudantis localizadas em Madrid, Málaga e Valência, no valor de 145 milhões de euros, com 1.100 camas no total, que foi assinada no quarto trimestre, escreve o jornal, citando a consultora.

O relatório salienta ainda que no final do segundo trimestre de 2021, as rendas de residências de primeiro estudante situavam-se em 4,75% em Madrid e Barcelona e 5,25% nas cidades regionais, mantendo-se estáveis no último ano. A maioria dos intervenientes no setor espera então uma compressão de até 50 pontos base em rendimentos em Madrid, Barcelona e também a nível regional a médio prazo.

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