A verdade é que a pandemia da Covid-19 transformou o estilo de vida dos portugueses, que agora, na chamada nova normalidade, passam mais tempo em casa. Como consequência, remodelaram os espaços da sua habitação para lhes dar novas funcionalidades e utilizações. Mais especificamente, no que diz respeito à cozinha, esta divisão já não é apenas um espaço de preparação de alimentos, mas também um 'playground' para crianças, uma escola 'online' ou um escritório.

Segundo o estudo realizado pela marca turca de eletrodomésticos  Beko, enviado em comunicado aos jornalistas, que visa analisar os hábitos dos portugueses em casa e que hábitos mudaram durante a pandemia, 28% dos portugueses afirma dedicar mais tempo à cozinha, depois da pandemia. Já 21% admite que há um maior envolvimento de todos os membros da família neste espaço.

De acordo com o mesmo estudo, a que o Notícias ao Minuto teve acesso, a transformação mais importante é observada nos domicílios com crianças menores de 12 anos. Mais propriamente, 36% dos portugueses afirma que agora presta mais atenção à sua cozinha e a uma alimentação mais saudável.

O estudo também apurou que quase nove em cada dez portugueses cozinham diariamente, face aos 6% que cozinham para vários dias, e que 57% está mais sensível ao desperdício alimentar. Destes, 17% afirma guardar as sobras para outras refeições ou utilizá-las para a confeção de outros pratos, lê-se no relatório.

Faz ainda notar o mesmo comunicado que, como resultado desta mudança de hábitos, o design da cozinha é agora mais relevante do que nunca. As cores e a distribuição do espaço continuam a ter um papel importante, mas agora outros aspetos são agregados, como a estética proporcionada pelos eletrodomésticos.

Leia Também: Dia Mundial da Alimentação: Como poupar enquanto cozinha?