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Investimento imobiliário comercial atingiu 500 milhões de euros em julho

O mês de julho registou uma subida da retoma do mercado de investimento imobiliário comercial, com 500 milhões de euros de transações. Contudo, os 1.130 milhões de euros registados entre janeiro e agosto, refletem uma quebra de 40% face a 2020, e uma redução de 29% se comparada com 2019.

Investimento imobiliário comercial atingiu 500 milhões de euros em julho

Após um impacto da pandemia no setor de investimento em imobiliário comercial de rendimento na primeira metade do ano, o mês de julho indiciou uma subida da retoma, com 500 milhões de euros de transações. Contudo, os 1.130 milhões de euros registados entre janeiro e agosto, refletem uma quebra de 40% face a 2020, e uma redução de 29% se comparada com 2019.

Ainda assim, verificou-se uma consolidação do peso das transações de grande dimensão, à semelhança dos anos anteriores, com os três maiores negócios a representar 37% do volume investido e o capital estrangeiro a dominar a atividade do mercado, sendo responsável por 72% do volume total registado. 

Estas conclusões surgem do Marketbeat Outono 2021, realizado pela consultora imobiliária internacional Cushman & Wakefield. Uma publicação enviada ao Notícias ao Minuto, que vai na sua 37ª edição e resume a atividade do mercado imobiliário nacional até ao momento e as suas perspetivas.

Segundo a mediadora, a alocação de capital por setor demonstra a aposta no mercado de escritórios, responsável por mais de metade do volume transacionado. Para tal contribuíram a aquisição pela Sixth Street de 15 edifícios no parque de escritórios Quinta da Fonte à Signal Capital por um valor a rondar os 125 e os 130 milhões de euros, e a compra do portfolio Navigator através da compra das participações no fundo Maxirent pela South, à Rivercrown por 120 milhões de euros, lê-se no documento.

Seguiu-se o setor hoteleiro, com 280 milhões de euros, devido à aquisição dos Tivoli Marina Vilamoura e Tivoli Carvoeiro pela Azora à Minor International por 148 milhões de euros. De acordo com a Cushman & Wakefield, os setores alternativos tem-se afirmado cada vez mais junto dos investidores institucionais, tendo sido responsáveis por 16% do total investido, influenciado pela transação de um portfólio de ativos residenciais.

Por sua vez, a atratividade do setor do retalho ficou evidenciada pela segunda mais baixa alocação de capital da última década (10%) e o setor Industrial & Logística (3%) continua a ser justificado pela escassez de produto de qualidade disponível para venda, não dando desta forma resposta à elevada procura, informa a Cushman & Wakefield.

Por outro lado, o setor de promoção e reabilitação urbana registou uma recuperação da atividade no primeiro semestre do ano, tendo sido identificado um volume total transacionado de 320 milhões de euros, faz ainda notar a mesma análise. 

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