Em 2020, alguns mercados europeus aproveitaram a paralisia geral para comprar uma nova casa, especialmente os países do norte, onde as restrições eram mais suaves. Já em Portugal, verificou-se uma queda em transações habitacionais, no mesmo período em análise.

Segundo dados da agência estatística europeia Eurostat, a Dinamarca, os Países Baixos (conhecido como Holanda), a Finlândia e a Noruega foram os quatro mercados europeus que registaram mais compras de casa no ano passado do que no ano anterior, segundo dados da agência estatística europeia Eurostat.

Na Dinamarca, as compras de casas aumentaram 20,1% no ano passado, sendo esta a maior registada desde que os dados estão disponíveis. Na Holanda subiram cerca de 10% após dois anos consecutivos de queda. E na Finlândia cresceram 7,7%, depois da ligeira recuperação de 1,1% registada no ano anterior.

Em quarto lugar surge a Noruega a completar a tabela dos países onde a compra de ativos residenciais aumentou em 2020, com uma subida de 3,4%, em linha com os avanços dos anos anteriores, refere o jornal espanhol, citando a agência estatística europeia.

Em sentido inverso, dez países registam queda no número de transações habitacionais no ano passado, face a 2019. E Portugal consta neste ranking.

Em quinto lugar da tabela e no primeiro do ranking onde a compra de habitação caiu está a Polónia com 1,7%. Segue-se em segundo lugar dos locais onde a compra de habitação desceu, a Hungria com -2,1%, depois Luxemburgo com -4%, Portugal (-5,3%), França (-6,1%) e Bulgária (-9,6%). 

De acordo com os mesmos dados divulgados, Portugal está em 4.º lugar no ranking onde a compra de habitação caiu. Em 2020, as transações habitacionais desceram cerca de 5,3% face ao mesmo período homólogo.

Já Chipre, Eslovénia, Bélgica e Irlanda estão entre os países onde a aquisição de casa diminuiu em dois dígitos. Em Chipre, as operações deste tipo de ativos caíram 23,3%, na Eslovénia desceram 17,4%, na Bélgica decresceram 17,4% e na Irlanda, o primeiro país da União Europeia a retomar um confinamento estrito em outubro, contraíram 16,4%.

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