Procurar

Voltar a congelar as rendas antigas? "O Governo está a avaliar"

Falta pouco mais de um ano para que as rendas habitacionais celebradas antes de 1990 possam vir a sofrer uma atualização. E, nesta senda, "o Governo está a avaliar os diversos cenários de intervenção no âmbito da elaboração do OE 2022", admitiu a secretária de Estado da Habitação, Marina Gonçalves.

Voltar a congelar as rendas antigas? "O Governo está a avaliar"

© Swipe News, SA

Ana Rita Soares
25/08/2021 14:25 ‧ há 4 anos por Ana Rita Soares

O período de transição para a atualização dos contratos de arrendamento termina em novembro de 2022, depois de ter sido prorrogado por duas vezes desde que entrou em vigor a chamada 'Lei Cristas', segundo avançou esta quarta-feira o Diário de Notícias. E com o prazo a aproximar-se do fim, o Governo está a estudar novas intervenções, num momento em que prepara o Orçamento do Estado para 2022.

"Tendo em consideração estes prazos, o Governo está a avaliar os diversos cenários de intervenção no âmbito da elaboração do OE 2022", respondeu o gabinete da secretária de Estado de Habitação ao pedido de esclarecimento que foi remetido pelo Casa ao Minuto.

A este propósito, faz sobressair ainda o gabinete de Marina Gonçalves que "o Novo Regime do Arrendamento Urbano (NRAU) prevê um período transitório, atualmente de 10 anos, com regras específicas para a atualização das rendas dos contratos de arrendamento habitacional anteriores ao NRAU."

Acrescenta a tutela em resposta escrita que "findo esse período, os contratos poderão transitar para o NRAU, sendo certo que a real eficácia apenas se verifica no final de 2022."

Segundo o Diário de Notícias, refira-se, caso o Governo opte por manter as rendas antigas congeladas, irá apanhar desprevenidos os proprietários dos imóveis uma vez mais. Isto porque já no ano passado o Executivo alargou até novembro de 2022 esse prazo sem que os senhorios tivessem conhecimento prévio, tal como fez notar a Associação Lisbonense de Proprietários (ALP) em comunicado.

Para a associação, esta extensão irá "ferir a confiança dos proprietários de imóveis no Estado de Direito e nas Leis da República", originando uma escassez de "imóveis disponíveis no mercado de arrendamento, escalando por consequência os preços do arrendamento mesmo em contexto de pandemia."

Leia Também: Proprietários rejeitam a intenção do Governo de congelar rendas antigas

Partilhe a notícia

Escolha do ocnsumidor 2025

Descarregue a nossa App gratuita

Nono ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com

Recomendados para si

Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

IMPLICA EM ACEITAÇÃO DOS TERMOS & CONDIÇÕES E POLÍTICA DE PRIVACIDADE

Mais lidas

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10