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Setor da construção finta a pandemia mas conseguirá sobreviver no futuro?

De acordo com a Deloitte, a indústria de construção global foi a menos afetada do que as outras indústrias durante o ano de 2020. No entanto, a pandemia afetou as perspetivas de crescimento dos próximos anos.

Setor da construção finta a pandemia mas conseguirá sobreviver no futuro?

Apesar do impacto da pandemia, a indústria de construção global foi menos afetada do que outras indústrias durante o ano de 2020. Ainda assim, a pandemia afetou as perspetivas de crescimento dos próximos anos. Esta é uma das principais conclusões que a Deloitte tira no estudo 'Global Powers of Construction 2020' (GPoC).

De acordo com o estudo, as perspetivas para o futuro neste setor não são as mais positivas, uma vez que o maior endividamento causado pelo aumento nos gastos públicos necessários para mitigar a crise da Covid-19, pode comprometer a sustentabilidade das finanças públicas de alguns países e, consequentemente, as possibilidades de investimento em infraestruturas.

No entanto, a crise atual deve ter um efeito limitado sobre as tendências de longo prazo que poderão impulsionar o crescimento no futuro, como o crescimento populacional e urbanização, mudanças climáticas e descarbonização da economia, tecnologia e transformação digital, informa a Deloitte.

Segundo o mesmo estudo, em 2020, o GPoC obteve cerca de 17% da receita total fora dos seus mercados domésticos, abaixo dos 19% das vendas internacionais em 2019. Assim, o impacto da pandemia nas finanças públicas provavelmente fará com que a cooperação público-privada se torne uma opção fundamental para garantir o investimento em infraestruturas.

Portugal está representado no 'top 100' mundial pela Mota-Engil na 76.ª posição, tendo atingido 2.775 milhões de dólares (aproximadamente 2.367,34 milhões de euros) em vendas durante 2019. A construtora nacional alcançou uma capitalização de mercado de 396 milhões de dólares (337,83 milhões de euros) em 2019.

Mas foram as empresas chinesas que dominam o 'top 100' por receita. Conforme revela a Deloitte, seis empresas entre as dez primeiras em termos de vendas são da China. No entanto, há apenas uma empresa chinesa no 'top 10' por capitalização de mercado e duas empresas chinesas no 'top 10' de vendas internacionais.

Por seu turno, o desempenho financeiro das 30 maiores empresas do GPoC em 2020 foi desigual, uma vez que a crise da Covid-19 não afetou todos os setores e países na mesma medida, lê-se no documento.

Note que o Global Powers of Construction 2020 (GPoC) classifica as 100 principais empresas mundiais de construção com base nas vendas e as 30 principais empresas com base na capitalização de mercado. Tal como nos anos anteriores, o relatório analisa as perspetivas macroeconómicas atuais do setor de construção e prevê o crescimento dos principais mercados.

Analisa também os indicadores financeiros dos principais envolventes no setor, como o desempenho em termos de receita, capitalização de mercado, presença internacional, diversificação, lucro, endividamento e outros índices financeiros.

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