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Preço das casas no Reino Unido ultrapassa o pico da crise pré-2008

O valor das habitações está 30% mais alto do que o pico que atingiram antes da crise financeira de 2008. Atualmente, o valor médio de uma habitação britânica é de 230.700 libras, ou seja, 5,7% maior do que há um ano, revela plataforma imobiliária Zoopla.

Preço das casas no Reino Unido ultrapassa o pico da crise pré-2008

Os preços das casas no Reino Unido atingiram um novo máximo histórico em junho. De acordo com o The Guardian, que avança com a notícia, o valor das habitações britânicas está 30% mais alto do que o pico que atingiram antes da crise financeira de 2008, segundo os últimos dados do mercado.

Segundo o jornal britânico, a plataforma imobiliária Zoopla revelou que, no mês passado, o preço médio de uma casa era de 230.700 libras (aproximadamente 269.926 euros), ou seja, 5,7% maior do que em junho do ano passado.

O aumento acentuado surgiu à medida que o número de casas à venda caiu 25% no primeiro semestre do ano em comparação com o mesmo período de 2020, revela a plataforma britânica.

De acordo com a Zoopla, a procura por casas era mais do que o dobro dos anos anteriores à pandemia, e que as casas familiares eram particularmente populares. Já a oferta de habitação não acompanha a procura desde janeiro de 2021, sem sinal de um reequilíbrio iminente, refere o The Guardian.

Segundo o jornal do Reino Unido, os resultados ecoaram um estudo publicado esta segunda-feira pela NAEA Propertymark, que divulgou que 40% das propriedades do Reino Unido vendidas em junho foram por mais do que o preço original.

O número de 40% foi o mais alto alguma vez registrado e o número médio de vendas por um agente imobiliário caiu ligeiramente em junho, mostram os mesmos dados da NAEA Propertymark. Ainda assim, na semana passada, a plataforma Rightmove referiu que a atividade dos compradores levou o mercado a aumentar cada vez mais.

O conselheiro-chefe de política da Propertymark, Mark Hayward, disse que havia 19 compradores por propriedade disponível. "As propriedades estão a ser arrebatadas rapidamente e a preços recordes altos. Prevemos um reequilíbrio do mercado nos próximos meses, à medida que as pessoas voltam à normalidade", sustentou.

De acordo com o último estudo da Zoopla, a Irlanda do Norte e o País de Gales registaram o maior crescimento de 8,6% e 8,4%, respetivamente, no último ano. Isso representou o maior crescimento em 16 anos no País de Gales, faz ainda notar o The Guardian.

O mercado permaneceu polarizado em Londres, com a procura nas áreas suburbanas da capital 86% maior que a média observada entre os anos de 2017 e 2019, enquanto os juros no interior de Londres foram apenas 2% maiores.

A Zoopla prevê ainda que o crescimento dos preços suba para 6% nos próximos meses, antes de diminuir cerca de 5% no final do ano.

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