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Fundos imobiliários devem estar à frente da lei sobre a sustentabilidade?

“As provas que sustentam os benefícios financeiros de investir em edifícios sustentáveis estão a fazer a diferença para alguns investidores, motivados pelos prémios de arrendamento e pela ocupação estável dos ativos sustentáveis”, segundo a Sonae Sierra.

Fundos imobiliários devem estar à frente da lei sobre a sustentabilidade?

© PET Civil

Notícias ao Minuto
26/07/2021 09:29 ‧ há 4 anos por Notícias ao Minuto

Qual é a necessidade de os fundos imobiliários estarem à frente da legislação sobre a sustentabilidade? Segundo a Sonae Sierra, "as provas que sustentam os benefícios financeiros de investir em edifícios sustentáveis estão a fazer a diferença para alguns investidores, motivados pelos prémios de arrendamento e pela ocupação estável dos ativos sustentáveis."

De acordo com a empresa proprietária e prestadora completa de serviços no setor imobiliário, “cada vez mais fundos veem a sustentabilidade como parte integrante do mercado imobiliário comercial, em parte motivados pela dinâmica do risco”.

Estas conclusões surgem no documento onde foram explorados vários pontos sobre a classe de ativos, e a sua relação com a sustentabilidade, de nome Barreiras à implementação de medidas de sustentabilidade no setor imobiliário, a que a FundsPeople teve acesso.

No capítulo que dedicam aos investidores e à sustentabilidade, a Sonea Sierra destaca que “quanto mais elevado o índice de sustentabilidade de um edifício, maior é o prémio de arrendamento e mais elevados são os preços das transações”, citando investigações já realizadas, refere a plataforma de serviços.

A entidade acredita mesmo que as “políticas governamentais podem ser um risco no longo prazo”, por esse motivo. No estudo, a Sonae Sierra realça que “os fundos imobiliários devem estar à frente da legislação ou enfrentar um potencial reinvestimento considerável nas carteiras de ativos”.

Muitas vezes, as políticas governamentais relativas à sustentabilidade “relacionam-se com a medição e divulgação das emissões de carbono e outras métricas (sustentáveis) dos edifícios”, faz notar a FundsPeople.

Assim, o documento salienta ainda que o cumprimento dos padrões ambientais estabelecidos pelos regulamentos governamentais será positivo para os investidores. De acordo com a plataforma de serviços, poderão, “arriscar reduzir os perfis de retorno dos ativos existentes até, por exemplo, o desempenho energético melhorar.”

Nesta reflexão, a Sonae Sierra dá também conta da importância dos incentivos para a maior parte do mercado imobiliário, sendo “os estímulos necessários para a implementação eficaz da construção ecológica ainda não estão em vigor”.

Deste modo, a entidade acredita que poderá ser necessários “incentivos fiscais ou medidas mais explícitas por parte do setor financeiro para incentivar os gestores de fundos imobiliários a escolher ativos mais eficiente”, revela a FundsPeople.

Leia Também: 'Rumo à COP26': Savills reforça compromisso com a sustentabilidade

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