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Falta de propriedades no Reino Unido está a elevar os preços das casas

Como resultado, a maioria dos membros da Royal Institution of Chartered Surveyors (RICS) acredita que os valores das habitações britânicas continuarão a subir no próximo ano.

Falta de propriedades no Reino Unido está a elevar os preços das casas

A redução da oferta de habitação fez com que o número de novas propriedades a chegar ao mercado caísse um terço em junho. De acordo com a BBC, que avança com a notícia, como resultado, a maioria dos membros da Royal Institution of Chartered Surveyors (RICS) acredita que os preços das casas continuarão a subir no próximo ano.

Ainda assim, todas as partes do Reino Unido continuaram a registrar aumentos robustos nos preços das casas, afirma a RICS.

"Os inquiridos são bastante unânimes em destacar mais uma vez o desafio em torno do fornecimento, seja nos mercados de vendas ou arrendamento", disse Simon Rubinsohn, economista-chefe da RICS.

Segundo a BBC, com o aumento da procura e a diminuição da oferta, cerca de 83% dos pesquisadores relatou um aumento. Já numa análise prospetiva, 56% antecipou que os preços continuarão a aumentar nos próximos doze meses, lê-se no documento.

Procura de inquilino

De acordo com a BBC, a procura aumentou em junho, impulsionando assim o mercado de arrendamento e elevando os custos dos imóveis para arrendar. Cerca de 60% dos pesquisadores observou um aumento na procura, de 48% em maio.

Ainda assim, uma escassez nas novas instruções do senhorio intensificou-se com 32% dos pesquisadores a relatar um declínio na oferta, revela o mesmo estudo.

Os pesquisadores previram assim que o crescimento do arrendamento aumentaria ligeiramente como resultado, sugerindo um aumento de 3% nos próximos doze meses, incluindo Londres, onde este tipo de mercado recuperou-se desde a avaliação da RICS no início do ano.

Aumentos bruscos

Observou-se notáveis ​​aumentos no número de casas em Yorkshire e Humber, Irlanda do Norte e País de Gales, de acordo com o estudo.

"O mês de vendas mais movimentado já registrado, com a aproximação do fim do prazo do imposto de selo de junho", fez notar o topógrafo Ben Hudson, de York.

Mas Londres está a apresentar um quadro diferente, referiu Allan Fuller, agrimensor da Putney. "As consultas de novos compradores diminuíram, exceto para casas maiores, onde a procura continua forte, em oposição aos apartamentos", replicou.

Por seu lado, Rubinsohn destacou que o governo precisa de continuar a ajudar a aumentar a oferta de novas casas. Ainda assim, reconheceu que as casas são "necessárias para todos os tipos de posse", incluindo arrendamento social e privado, além da propriedade da casa.

Contudo, de acordo com a BBC, um porta-voz do Ministério da Habitação, Comunidades e Governo Local afirmou que uma "ação decisiva" estava a ser tomada para garantir que o país tivesse novas casas e opções de propriedade necessárias. "Entregamos mais de 243.000 casas no ano passado, o maior em mais de 30 anos e o sétimo ano consecutivo com aumento", sustentou.

O departamento também apontou que o governo havia reformado o sistema de planeamento e que medidas como Ajuda para Comprar e propriedade compartilhada estavam em vigor, salienta ainda a BBC.

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