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"Lisboa tem espaço limitado. Almada pode acolher o mercado imobiliário"

Quem o diz é a Presidente da Câmara Municipal de Almada, Inês de Medeiros, que considera Almada como uma cidade preparada e com "todas as condições" para executar uma visão urbanística integrada.

"Lisboa tem espaço limitado. Almada pode acolher o mercado imobiliário"

A Câmara Municipal de Almada está focalizada no desenvolvimento do território e na atração de investimento imobiliário. De acordo com a Associação Portuguesa de Promotores e Investidores Imobiliários (APPII), que avança com a informação, com a expansão de Lisboa limitada, é a Sul que podem estar as oportunidades, e Almada "tem todas as condições" para executar uma visão urbanística integrada.

A Presidente da Câmara Municipal de Almada, Inês de Medeiros, falava durante a 35th Executive Breakfast Session da APPII, sob o mote 'As Cidades Amanhã – Almada', que se realizou esta semana em Lisboa.

Segundo a autarca, "Lisboa tem espaço para desenvolvimento limitado, e Almada consegue ter qualidade de vida junto à capital. A cidade "foi crescendo de forma inorgânica, e queremos assumir claramente a área urbana", defende.

"Pretendemos criar condições para a construção e desenvolvimento do centro da cidade, inclusivamente libertando espaço público. Juntamente com os investidores, mais do que aceitar ou não, queremos construir o projeto em conjunto", afirma Inês de Medeiros.

Atualmente, a autarquia tem em mãos de projetos, entre os quais a Cidade da Água, Plano de Urbanização de Almada Nascente; a reabilitação da zona de Cacilhas e do Ginjal; o Plano Estratégico da Costa da Trafaria, faz notar a associação.

Exemplo disso e o maior projeto de todos, é o Almada Innovation District, liderado pela NOVA,que visa criar 1.000 novos fogos, 1.500 camas, 2.500 m2 de atividades económicas, 86.000 m2 de infraestruturas turísticas ou 17.000 novos postos de trabalho, com um investimento de 800 milhões de euros.

"Temos ainda problemas inaceitáveis ao nível da habitação." Assim, Inês de Medeiros considera que "é importante investir na habitação acessível de qualidade, a habitação está a tornar-se insustentável para muitas pessoas, em especial para a classe média".

Mencionando o Plano de Recuperação e Resiliência, a autarca afirmou que "identificamos 25 operações urbanísticas para resolver problemas habitacionais em Almada, incluindo renda acessível. Queremos resolver também as áreas de construção ilegal", exemplificando que a zona da Cova do Vapor "é a zona de maior risco no que diz respeito à subida das águas do mar. Tem de se requalificar".

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