A CBRE, consultora mundial na prestação de serviços para o setor imobiliário, foi responsável pela assessoria na venda da sede portuguesa do grupo de comunicação WPP, localizada na Avenida 24 de Julho, em Lisboa. “Nos últimos anos, a zona ribeirinha tem sido capaz de atrair vários tipos de negócio diferentes: empresas institucionais (EDP e Banco Big), grandes grupos multinacionais (WPP), escritórios de advocacia de renome (VdA), startups (Fartech) e alguns dos principais operadores de co-work (Leap, LACS e Second Home)", revela Nuno Nunes, Diretor de Capital Markets da CBRE.

De acordo com o comunicado enviado ao Notícias ao Minuto, nesta operação, a CBRE representou as entidades vendedoras Ardma e The Edge Group, que alienaram a sede da WPP Portugal no processo de venda à Tishman Speyer. Note que esta transação representa o primeiro investimento do Core Fund da Tishman Speyer em Portugal.

“O edifício foi projetado no início dos anos 60 com o objetivo de ser um imóvel industrial. Adquirido pelo The Edge Group em 2016, passou por uma profunda intervenção e foi convertido num edifício de escritórios de qualidade superior", revela José Luís Pinto Basto, CEO do The Edge Group.

Com uma área total de 10.248 metros quadrados, o edifício é composto por nove pisos acima do solo e um piso abaixo do solo com 30 lugares de estacionamento, lê-se no documento. No último piso, o edifício beneficia de um terraço com vista panorâmica sobre o rio Tejo, excelentes acessibilidades via transportes públicos e proximidade aos principais eixos da cidade.

"Ao preservar o seu look n’ feel industrial original na reconversão para um edifício de escritórios moderno, apresenta uma identidade única e excelentes características técnicas para acolher os mais exigentes inquilinos do mercado”, sustenta José Luís Pinto Basto.

Por seu lado, Philippe Joland, Senior Managing Director da Tishman Speyer, que supervisiona a atividade do grupo em França e no sul da Europa, considera que "este projeto com vista 360° no topo representa tudo aquilo que os ocupantes procuram: conectividade, experiência e compromissos ESG em edifícios de indiscutível prestígio."

Segundo a CBRE, o interesse pelo segmento escritório em Lisboa, principalmente na zona ribeirinha tem ganho terreno. Uma tendência que continuará a ser vista durante os próximos anos. “Com o novo pipeline de escritórios projetado para os próximos anos, a zona ribeirinha vai continuar a consolidar-se como uma referência para grande parte das empresas que procuram mudar ou expandir em Lisboa”, afirma Nuno Nunes.

Uma teoria aprovada pela Tishman Speyer que está também convencida que “as empresas internacionais irão sempre procurar os centros de cidade vibrantes das principais cidades europeias."

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