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Preços das casas? BPI prevê que "cresçam 2,3% em 2021"

De acordo com os dados mais recentes da Confidencial Imobiliário (CI) e a avaliação bancária referente ao mês de abril, o BPI prevê que os preços das casas "cresçam 2,3% em 2021."

Preços das casas? BPI prevê que "cresçam 2,3% em 2021"

O banco BPI acaba de lançar a sua informação mensal do mês de junho de 2021. Neste relatório, a entidade bancária afirma que estima um aumento de 2,3% dos preços das casas ainda este ano. Esta conclusão surge de acordo com os dados referentes ao mês de abril sobre o preço das habitações, da Confidencial Imobiliário (CI) e segundo o valor mediano de avaliação bancária do mesmo mês.

"De acordo com a Confidencial Imobiliário (CI)," começa por escrever o BPI, "os preços cresceram 3% homólogo em abril, mais 3 décimas que em março. No mesmo sentido, segundo os dados de avaliação bancária, aumentou 8% homólogo em abril, mais 1,1 pontos que em março."

Por referência ao primeiro trimestre, dados da CI relativos às transações nos primeiros três meses do ano mostram um crescimento de 5,1% em cadeia (face ao mês anterior) e de 21% homólogo (em comparação com o mesmo mês do ano passado).

Para o banco BPI, este comportamento e a permanência de fatores de apoio (baixo custo de financiamento, gestão prudente do final das moratórias e o  prolongamento dos vistos gold até ao fim do ano) sugerem que os preços continuarão a sua expansão em 2021, embora a um ritmo menor. "Assim, a nossa previsão é que cresçam 2,3% em 2021 (8,4% em 2020)", sustenta a entidade bancária.

Os preços da habitação em Espanha evidenciam subidas moderadas

Já no país vizinho, o preço da avaliação da habitação avançou 0,2% em cadeia no 1.º trimestre de 2021 e igualou o registo do trimestre anterior, enquanto em termos homólogos o seu ritmo de descida desacelerou (–0,9% em comparação com –1,8% no 4T), refere o BPI.

Por conseguinte, apesar da crise económica provocada pela Covid-19, o setor imobiliário está a mostrar uma enorme capacidade de resiliência, "mercê de uma sólida posição de partida das famílias (baixo endividamento em termos agregados), um mercado imobiliário sem excesso de oferta, uma resposta contundente em termos de política económica que permitiu o apoio aos rendimentos das famílias e condições financeiras menos restritivas", sustenta.

O BPI faz ainda notar que as compras e vendas da habitação evoluíram positivamente no primeiro trimestre do ano, lado a lado com o grande dinamismo das compras e vendas de habitação nova (+10,1% no acumulado de janeiro a março relativamente ao mesmo período em 2019).

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