A análise de dados poderá melhorar significativamente a tomada de decisões no setor imobiliário, desde a avaliação, compra e venda de imóveis e a contratação até à negociação, análise de risco e planeamento. Assim, segundo dados do relatório Real Estate Predictions 2021 da Deloitte, em 2021, todos os olhares estarão voltados para a análise geoespacial orientada pela inteligência artificial (IA), por ser é uma forma rápida, elegante e acessível de fornecer previsões de arrendamento específicas de endereços e transparência explicável.

O objetivo passa por começar a ser necessário reter mais e melhor informação do mercado imobiliário que possibilitem reter respostas mais concretas sobre os valores de mercado e previsões atuais sobre o arrendamento e compra e venda de habitação.

A disponibilidade e interpretação da informação certa é crucial em qualquer setor, incluindo imóveis, refere a Deloitte. Assim, a empresa imobiliária que dominar melhor a análise geoespacial orientada pela IA, ganhará uma vantagem competitiva no setor e colherá os melhores resultados.

No entanto, há ainda alguns desafios, revela o mesmo relatório. Por exemplo, será que podemos acreditar em dados provenientes de inteligência artificial? Até que ponto podemos confiar?

Para o autores do relatório Real Estate Predictions 2021 da Deloitte, a IA será usada para ser aplicada de forma a que os resultados obtidos sejam de mais fácil perceção e mais próximos da realidade, de maneira a opor as previsões feitas pelos profissionais do setor, que nem sempre podem ser as mais corretas.

Assim, ainda este ano, poderá se iniciar uma era em que a análise de localização baseada em IA para o setor imobiliário atinja a sua maturidade e se torne adequada para o setor.

De acordo com dados do relatório, em 2021, quando a análise geoespacial tornar-se madura o suficiente para que o mercado imobiliário global adote esta técnica, irá causar um impacto no mercado. Assim, pela primeira vez, poderá ser liberado todo o potencial do setor imobiliário, afirmar os autores do estudo da Deloitte.

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