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Escassez de imóveis nos centros urbanos mantém preços das casas altos

Apesar da pandemia e do efeito do turismo, em dez dos 16 municípios, Faro regista preços superiores do que os observados em 2020, revelam dados da Imovendo.

Escassez de imóveis nos centros urbanos mantém preços das casas altos

A escassez de imóveis nos grandes centros urbanos nacionais está a manter muito elevado os preços das casas, especialmente os apartamentos, revela a consultora imobiliária Imovendo, no seu relatório regional de maio, enviado ao Notícias ao Minuto.

Lê-se no relatório que o segundo trimestre de 2021 exibe forças que sustentam os preços até ao fim do ano. Mas, a escassez de produto imobiliário, sobretudo, nos apartamentos, afeta dois terços dos municípios.

Para Nélio Leão, CEO da Imovendo, "a pouca oferta de produtos, pressionada pela grande procura por imóveis de classe média e média-baixa, manterão os preços altos." Isto acontece porque "as moradias não se apresentam como alternativa, pois o preço já é naturalmente elevado e a localização periférica não atende aos interessados”, sustenta o responsável.

Com uma oferta rarefeita e uma elevada pressão do lado da procura, os preços tenderão, naturalmente, a manter-se elevados, sendo que neste contexto, as moradias não se conseguem apresentar como alternativa direta, uma vez que, não só o seu preço tende a ser igualmente elevado, como a sua localização é geralmente mais periférica, pode-se ler no relatório da Imovendo.

Um dos motivos pelos quais os asking prices no imobiliário nacional, sobretudo no segmento de apartamentos, não evidenciam qualquer tipo de sinal de arrefecimento, deve-se em grande medida a uma crescente escassez de produto, sobretudo sentido nas grandes áreas urbanas. Como exemplo de destaque surge Faro.

Salienta o mesmo comunicado que em dez dos 16 municípios que compõem o distrito de Faro, os preços de divulgação de apartamentos em abril de 2021 estiveram entre os 200 mil euros e os 400 mil, valores superiores aos observados em média em abril de 2020.

Por referência ao segmento de moradias, realça o Imovendo, esta tendência é ainda mais evidente, uma vez que em 13 dos 16 municípios a variação homóloga dos preços anunciados é positiva, com ofertas que chegam a superar os 750 mil euros.

“Como efeito colateral, os altos preços favoreceram o aumento do tempo médio de divulgação dos imóveis, mas apesar disso, comprovam a confiança na recuperação da economia e a atratividade do sul do país”, finaliza Nélio Leão.

Este comportamento dos preços tiveram como colateral um aumento do tempo médio de divulgação dos imóveis, mas atesta igualmente, uma confiança relevante na capacidade de recuperação e de atratividade do imobiliário do Sul do país. 

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