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Portugueses representam 16,4% do aumento nas vendas de casas

Apenas três nacionalidades registaram subidas nas vendas de casas face ao segundo semestre de 2019: Os portugueses (16,4%), os marroquinos (12,6%), e os belgas (1,1%). 

Portugueses representam 16,4% do aumento nas vendas de casas
Notícias ao Minuto

12:30 - 19/05/21 por Notícias ao Minuto 

Casa Portugal

No segundo semestre de 2020, apenas três nacionalidades registaram aumentos nas vendas de casas face ao mesmo período de 2019: Portugueses (16,4%), Marroquinos (12,6%) e Belgas (1,1%). Enquanto isso, os maiores contratempos vieram da Noruega (-48,7%), China (-44,3%) e Rússia (-30,3%), revelam dados, divulgados esta quarta-feira, do Conselho Geral de Notários espanhol.

Os britânicos voltaram a recuperar a primeira posição como compradores (13,0%), seguidos por outros de fora da UE (12,3%), marroquinos (10,2%), franceses (8,8%) e alemães (8,0%).

Enquanto isso, o maior preço médio por metro quadrado foi pago pelos alemães (2.532 euros por m2), suíços (2.446 euros por m2), dinamarqueses (2.428 euros por m2), suecos (2.402 euros por m2) e russos (2.125 euros por m2).

Divulga o Conselho Geral de Notários que todos estes preços superaram a média nacional paga pelo conjunto dos estrangeiros (1.764 euros). Os preços mais baixos foram pagos por marroquinos (623 euros por m2), romenos (901 euros por m2) e equatorianos (993 euros por m2).

Os preços que mais cresceram foram os das compras dos dinamarqueses (10,8%) e alemães (9,2%) e, no extremo oposto, os que mais caíram foram os das compras dos equatorianos (-17,9%).

Separando por critério de residência, entre os estrangeiros residentes, destacam-se a queda nas operações de chineses (-40,7%) e russos (-25,0%) e os acréscimos entre os compradores de Portugal (15,2%). E Marrocos (14,2%).

Entre os não residentes, apenas os portugueses registaram um acréscimo homólogo (26,1%), de acordo com os mesmos dados. Já o grupo de não residentes que mais diminuiu a sua atividade foram os chineses (-70,1%), seguidos dos equatorianos (-69, 2%) e noruegueses (-51,6%).

Sendo que "mais uma vez, os não residentes pagaram mais pelas suas casas do que os residentes", afirma o Conselho Conselho Geral de Notários. 

Estrangeiros estão a comprar menos casas

Diz o Conselho Geral de Notários, de acordo com os seus últimos dados, que se verificou uma redução na compra de casa, por parte dos estrangeiros, em 10,8% no segundo semestre de 2020, em relação ao mesmo período de 2019, para 45.062 operações.

Estas operações representaram 15,9% do total das compras efetuadas em Espanha, no segundo semestre de 2020, índice inferior à média registada entre 2012 e 2019, que ascendeu a 18,7%, note-se. 

A queda nas vendas de habitações por estrangeiros no segundo semestre é inferior à queda homóloga do primeiro semestre, que foi de 37,3%, mas continua a refletir os efeitos da pandemia, segundo os mesmos dados. 

Os estrangeiros residentes efetuaram 61% das compras na segunda metade do ano, com um decréscimo de 5,8% face ao período homólogo.

Os restantes 39% das transações de compra e venda de estrangeiros foram efetuadas por não residentes, com uma redução homóloga de 17,7%.

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