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"Estamos solidários com a revolta sobre a criação de mais uma atrocidade"

'SOS Quinta dos Ingleses' é um movimento cívico agregador de todos os que são contra a construção do empreendimento imobiliário, na Quinta dos Ingleses.

SOS Quinta dos Ingleses

Em causa está a construção de 850 de fogos para a Quinta dos Ingleses, perto da praia de Carcavelos, que esteve em consulta pública no site da Câmara Municipal de Cascais até esta quarta-feira, dia 7 de abril.

"Estamos solidários com esta revolta e com a exposição de mais uma atrocidade que está a ser cometida pela Câmara Municipal de Cascais", começa por referir o movimento SOS Quinta dos Ingleses, na sua página oficial do facebook.

Este movimento nasce contra à instalação de uma área de 51 hectares com prédios de habitação, comércio e serviços, um hotel, parque verde e outros equipamentos coletivos, onde os seus promotores responsáveis são a imobiliária Alves Ribeiro e a St. Julian’s School Association (SJS).

"Trata-se de mais uma fatia do concelho que este executivo não se importa de destruir, ignorando completamente a vontade dos munícipes? Uma vez mais, a sua vontade acima da dos cidadãos. Onde é que a CMC irá parar?", finaliza o post no facebook.

O 'SOS Quinta dos Ingleses – Vamos Salvar a Praia de Carcavelos' é um movimento cívico agregador de todos aqueles (individuais ou coletivos) que são contra a megalómana construção na zona conhecida como Quinta dos Ingleses, lê-se na sua página oficial.

Saliente em página oficial que: "Todos têm direito a um ambiente de vida humano, sadio e ecologicamente equilibrado e o dever de o defender", de acordo com o número 1 do Artigo 66.º da Constituição da República Portuguesa Ambiente e qualidade de vida.
 
O que pretende o SOS Quinta dos Ingleses? 

Gerar um movimento popular que pressione a Câmara Municipal de Cascais a travar a evolução do projeto ou a reduzir significativamente a área de construção prevista.

O movimento pede ainda à Autarquia dê lugar a uma nova discussão pública, com a divulgação esclarecedora do PPERUCS, ao contrário do que se fez em 2014, para que a maioria dos munícipes conheçam o projeto. 

E, por último, mas não menos importante, exige a criação de um amplo espaço verde público junto à praia, onde "predominem as áreas de lazer, bem-estar e desporto ao ar livre em simbiose entre o Homem e a Natureza", sustenta.

Em 2019, fez-se a primeira manifestação contra este empreendimento, quando os moradores da linha de Cascais protestaram e exigiram mais espaço verde do que o previsto na solução final, recorde-se. O motivo contra a sua construção foi por "estar a ser destruída uma área verde significativa".

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