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Que poupanças é preciso ter para comprar uma casa em Portugal?

Tendo em conta o preço médio dos imóveis, em Lisboa, Faro, Porto e Funchal é preciso ter 87.000€, 60.000€, 59.000€ e 50.000€, respetivamente, para se conseguir um crédito à habitação.

Que poupanças é preciso ter para comprar uma casa em Portugal?

Para se conseguir a casa que se quer, é preciso ter dinheiro de parte para se dar de entrada, refere o Idealista em comunicado enviado ao Notícias ao Minuto. Note que o nível de poupanças necessário varia consoante a zona do país onde se pretende comprar casa, atendendo aos preços médios dos imóveis. Esta análise do Idealista realizada em plena crise pandémica “mostra o esforço necessário" nas capitais de distrito de Portugal Continental e Ilhas.

Lisboa, Faro, Porto e Funchal são, por esta ordem, as capitais de distrito onde o preço médio das casas à venda é mais elevado, ou seja, 503 mil 837 euros, 364.449€ e 359.691€ e 328.169€, respetivamente, em plena pandemia da Covid-19. 

“Constata-se que os preços são mais elevados nas grandes metrópoles e no litoral, onde a maior fatia da sua subsistência económica é o turismo”, reforçam especialistas em comunicado.

Nestas mesmas quatro capitais de distrito, para ser possível avançar com um pedido de crédito à habitação é preciso ter uma poupança mínima aproximada de, respetivamente, 87.000€, 60.000€, 59.000€ e 50.000€

Em todas as outras capitais de distrito, o preço médio das casas é inferior a 300.000€, sendo que é em Beja (104.746€), Castelo Branco (108.394€) e Guarda (117.731€) que se registam os valores mais baixos. Nestas mesmas três regiões é preciso ter uma poupança, antes de se avançar com o pedido de concessão de crédito à habitação, à volta de 13.000€, 14.000€ e 15.000€, respetivamente.

Lisboa com preços médios de imóveis de tipologia T0 quatro vezes superior às cidades de Portalegre e Vila Real. 

“Verifica-se a maior variação de preços médios entre capitais de distrito nos imóveis de tipologia T2. A cidade de Lisboa para esta tipologia tem um preço médio de 393.262€, que representa uma diferença 6,8 vezes superior à cidade de Castelo Branco. No que concerne às tipologias T1, T3 e T4+, a oscilação de preços entre as cidades as mais baratas e as mais caras, corresponde a uma variação média de 482%. Lisboa lidera o ranking em todas as tipologias, como cidade com os preços elevados. Os imóveis de tipologia T1 são mais baratos na cidade de Guarda. Já os imóveis de tipologias T3 e T4+ são mais baratos em Castelo Branco”, explica Inês Campaniço, responsável do idealista/data em Portugal, citada em comunicado.

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