Segundo a informação, o crédito clássico desceu 1,14% para 2.047 milhões de euros, dos quais 1.198 milhões de euros foram para compra de meios de transporte (automóveis, motas), numa redução de 5,5% face ao período homólogo.
Segundo a Associação de Instituições de Crédito Especializado (ASFAC), esta diminuição está "em linha com a redução das vendas de automóveis novos".
Os veículos ligeiros de passageiros usados representaram a maior parte deste valor, ao serem concedidos 868,9 milhões de euros para a sua compra.
Já o crédito clássico concedido a empresas foi de 131 milhões de euros no primeiro semestre, mais 16% face ao período homólogo do ano anterior.
Por fim, o crédito 'stock' ou crédito a fornecedores (em que é feito financiamento de bens com o objetivo de revenda) caiu 26,2% para 1.742 milhões de euros.
Citado em comunicado, o presidente da ASFAC, António Menezes Rodrigues, disse que "estes números mostram a tendência para uma estabilização no crescimento do crédito especializado", o que considera que está em linha com "a evolução da própria economia portuguesa".