A polícia de Queensland, na Austrália, anunciou em janeiro que visava adquirir 400 Toyota RAV4 híbridos de tração integral para a sua frota. Porém, o modelo terá exibido algumas limitações durante os treinos de condução policial.
Segundo o CarExpert, que cita a 7News Brisbane, os condutores que testaram os carros concluíram num relatório interno que há risco de sobreaquecimento da bateria "em circunstâncias extremas de travagem forte com aceleração forte e altas rotações do motor".
Houve mesmo a recomendação para os agentes "cessarem serviços de condução urgente" e pararem caso surjam luzes de aviso, de forma a que o sistema híbrido arrefeça. Também é possível que o automóvel entre em modo de segurança "em circunstâncias extremas" - levando à redução significativa de desempenho da componente híbrida.
Toyota já reagiu
Entretanto, a Toyota Australia prestou explicações ao site CarExpert através de um porta-voz. Os veículos afetados foram inspecionados e conclui-se que "estão a funcionar conforme estão concebidos para funcionar".
Há, de facto, um mecanismo de proteção da unidade motriz do automóvel, mas que não só intervém em cenários extremos - conforme esclarecido: "Em cenários extremos como treino de condução policial, o veículo pode intervir para proteger o sistema híbrido. Conforme assinalado pela polícia, não existiram incidentes desta natureza durante serviços normais".
Entretanto, a polícia de Queensland já veio referir que os Toyota RAV4 híbridos vão manter-se ao serviço, sendo "rigorosamente testados" para assegurar que estão adequados às funções - assim como acontece com todos os outros modelos da frota.
Leia Também: A ‘ousada’ previsão da Toyota: "Hidrogénio vai superar o diesel"