A capacidade das baterias é um dos grandes desafios no campo dos carros elétricos. A autonomia ainda fica, muitas vezes, aquém dos modelos de combustão equivalentes, apesar de a tendência ser a de aumentar.
Recentemente, surgiram na imprensa e redes sociais chinesas rumores sobre uma bateria de estado sólido da CATL para 2.000 km que chegaria à fase de produção em massa em 2027.
O equipamento contaria com uma densidade de 450 kWh. No entanto, a empresa da China negou num comunicado citado pelo Car News China que seja para a produção em série dentro de dois anos: "A comercialização, incluindo o desenvolvimento da cadeia de abastecimento, ainda está a alguma distância. A CATL continua a investir em tecnologia de baterias de estado sólido e espera alcançar uma produção a pequena escala em 2027".
Diz a tecnológica que as baterias de estado sólido merecem uma grande atenção, mas ainda existem alguns desafios a ultrapassar. No ano passado, a firma anunciou, de facto, a produção em pequena escala de baterias de estado sólido na China a partir de 2027, mas remeteu a produção em série para 2030.
Não obstante, a CATL continua a progredir no setor das baterias, sendo uma das referências ao nível global. Em setembro, apresentou a nova bateria Shenxing Pro para o mercado europeu durante a IAA Mobility, tendo potencial para autonomias de até 758 km. Revelou, também, uma bateria de sódio-iões que pode proporcionar até 500 km de autonomia e deverá começar a ser produzida para o mercado no ano que vem.
Autonomia dos elétricos cresce, mas fica aquém da combustão
Com o evoluir da tecnologia e os investimentos crescentes na área, as baterias para carros elétricos têm possibilitado estender cada vez mais as autonomias.
Dados da DoE relativos aos Estados Unidos da América, citados pelo site InsideEVs, mostram o aumento da mediana de autonomia de cerca de 135 km em 2014 para 455 km no ano passado.
Já segundo a rede especialista de carregamento elétrico Go Electra escreve no seu site que a autonomia média dos atuais automóveis elétricos varia entre 300 e 500 km, por contraste com os 700 a 1.000 km dos veículos com motores de combustão.
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