Pela primeira vez desde a pandemia, a BYD registou uma quebra de vendas trimestral - apesar de ter conseguido comercializar mais de um milhão de novos automóveis entre junho e setembro deste ano.
Os dados são veiculados pela Reuters e têm como base os números submetidos pelo próprio construtor chinês. A queda calculada é de 2,1 por cento, com 1,106 milhões de automóveis vendidos neste segundo trimestre do ano.
Estão incluídos não só carros elétricos, como também híbridos. Desde o segundo trimestre de 2020, em plena pandemia da Covid-19, que a BYD não registava uma queda trimestral nas suas vendas.
Em especial o mês de setembro foi complicado para a BYD, registando a primeira quebra de vendas num mês desde fevereiro do ano passado. E foi pronunciada: 5,88 por cento, face ao mesmo mês de 2024.
Com este desempenho, o construtor chinês - que, em Portugal, está no 'top 3' de vendas de carros elétricos - já foi obrigado a rever em baixa as perspetivas para o ano civil. Estima, agora, vender 4,6 milhões de veículos até ao fim de dezembro.
Seja como for, no conjunto do mês de agosto - pelo menos na Europa - a BYD estava na frente da da Tesla em vendas, ao matricular 9.130 automóveis na União Europeia. Os americanos registaram 8.220.
Dos mais de quatro milhões de viaturas que a BYD conta vender até ao fim do ano civil, 800 mil a um milhão de viaturas deverão ser vendidas fora da China continental.
Foi o que revelou há poucos dias o diretor geral da empresa, Li Yunfei, citado pelo South China Morning Post. E o mesmo responsável antecipou: "As entregas internacionais farão um contributo maior nos próximos anos".
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