A Mercedes-Benz utiliza alumínio fabricado com recurso a energias renováveis e reciclado para baixar as emissões de dióxido de carbono no fabrico de um dos seus mais recentes automóveis elétricos.
Este é o resultado de uma colaboração - iniciada em 2023 - com a Norsk Hydro, uma fabricante de metais proveniente da Noruega. O alumínio baixo em carbono está a ser usado na produção do novo CLA elétrico, segundo a agência Reuters. Face ao antecessor, a produção deste modelo envolveu menos 40 por cento de emissões de CO2.
Gunnar Guthenke, vice-presidente da Mercedes-Benz para compras e qualidade dos fornecedores, afirmou citado por aquela agência de notícias: "Há, claro, custos extra ao usar aço ou alumínio especialmente baixo em carbono. A sustentabilidade e produtos desejáveis, como os que produzimos, simplesmente andam de mãos dadas".
A produção deste alumínio só representa cerca de 3 kg de emissões de dióxido de carbono por quilograma de alumínio fabricado. A média global é de 16,7 kg. A sua composição inclui um quarto de alumínio proveniente de sucata.
O novo Mercedes-Benz CLA elétrico
Já disponível no mercado português, o Mercedes-Benz CLA elétrico tem uma bateria de 85 kWh, que permite uma autonomia de até 919 km em ciclo urbano WLTP (sendo possível recuperar 325 km com apenas dez minutos em carregamento rápido).
O carro tem até 272 cv de potência e 335 Nm de binário, com a velocidade a atingir 210 km/h (CLA 250+ de tração traseira com um motor), ou 354 cv de potência e 515 Nm na variante CLA 350 4Matic de tração integral com um motor em cada eixo - em que a autonomia desce para 882 km (ciclo urbano WLTP).
A bordo, há volante multifunções revestido em pele, bancos aquecidos, quatro tomadas de carregamento USB-C e sistema multimédia MBUX, assim como assistente virtual com inteligência artificial incorporada.
Os preços em Portugal começam nos 55.500 euros (CLA 250+) e nos 60.050 euros (CLA 350 4Matic).
Leia Também: 'Luz verde' para o Mercedes que vai 'substituir' o Classe A
