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Opel usa luzes como 'linguagem' de segurança rodoviária

A Opel assume-se como "pioneira" no que toca à iluminação dos automóveis e criou agora um carro de demonstração capaz de comunicar visualmente com outros utentes da via em condução autónoma.

Opel usa luzes como 'linguagem' de segurança rodoviária

© Opel

Bernardo Matias
24/09/2025 13:44 ‧ há 1 semana por Bernardo Matias

Auto

Opel

A Opel participou no Simpósio Internacional sobre Iluminação Automóvel em Darmstadt (Alemanha), com um Grandland de teste que demonstra inovações em matéria de iluminação interativa com outros utentes da via. É, pois, um sistema adicional que pode vir a ser introduzido em modelos futuros, incrementando a segurança rodoviária.

 

A marca de Rüsselsheim colaborou com a Stellantis e com a Universidade Técnica de Darmstadt (TU Darmstadt) na conceção deste sistema.

O objetivo é demonstrar como é que automóveis autónomos com capacidades SAE Nível 3 poderão vir a "comunicar com outros utentes da estrada através de sistemas de iluminação".

Como funciona o conceito?

Notícias ao Minuto Perigo detetado, o peão deve parar© Opel  

Notícias ao Minuto O peão pode atravessar em segurança à frente do carro© Opel  

Esta comunicação ocorre quando são detetados cenários de potencial perigo para um peão (como por exemplo, uma pessoa a vir para a estrada inesperadamente entre carros estacionados). Assinala, também, quando o risco já estiver ultrapassado.

Os indicadores de mudança de direção deste Opel Grandland de demonstração brilham permanentemente em cor azul - isto, quando o veículo está a operar a partir do nível SAE 3.

Se as câmaras detetarem a presença de um peão no caminho, a iluminação passa a ser magenta e é emitido um sinal de aviso no ecrã exterior localizado na faixa do conjunto ótico enquanto a viatura começa a abrandar.

Quando o carro estiver parado, a iluminação passa a ter cor verde e, no ecrã, é exibida uma figura a caminhar como a dos semáforos para peões. Aqui, o peão pode atravessar a estrada em segurança.

Em último caso, se o sistema baseado em Inteligência Artificial não conseguir gerir a situação, o condutor é chamado a assumir o controlo do carro.

Jusisa Le explicou o motivo das cores: "Escolhemos especificamente cores que ainda não estão associadas a outras funções dos veículos para evitar mal-entendidos. Por exemplo, o vermelho é intuitivamente compreensível, mas já é usado em semáforos ou nas luzes traseiras dos carros. O azul e a magenta foram cuidadosamente avaliados para fins de perceção e atualmente não estão presentes em nenhuma situação de trânsito. Ambos garantem uma comunicação clara e inequívoca com os outros utentes da estrada".

Leia Também: Opel Astra híbrido plug-in tem mais potência e autonomia. Eis o preço

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