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Porsche redefine estratégia e adia carros elétricos

A Porsche continuará a apostar em motores de combustão, que vão ficar disponíveis. O SUV acima do Cayenne já não será totalmente elétrico e o desenvolvimento da nova plataforma foi reagendado.

Porsche redefine estratégia e adia carros elétricos

© William's photo / Shutterstock

Bernardo Matias
22/09/2025 12:15 ‧ há 3 dias por Bernardo Matias

Auto

Porsche

A procura por carros elétricos está a desenvolver-se abaixo das expectativas dos fabricantes, e a Porsche realinhou a sua estratégia neste campo. Os motores de combustão vão continuar na oferta.

 

Segundo um comunicado, "a gama de produtos vai ser complementada por modelos definidores da marca com motores de combustão".

Os atuais modelos como o Cayenne e o Panamera irão "manter-se disponíveis por mais tempo" com motorizações híbridas plug-in e convencionais, enquanto as suas novas gerações "foram acrescentadas ao plano de ciclo para estes modelos".

Novos carros elétricos adiados

Na nota de imprensa, também se pode ler: "Devido a um acelerar atrasado da mobilidade elétrica, o lançamento no mercado de certos modelos totalmente elétricos está planeado para acontecer mais tarde".

Estava previsto um novo SUV totalmente elétrico acima do Cayenne, mas quando este for lançado estará disponível, apenas, como híbrido plug-in e com motor de combustão.

Posto isto, a Porsche não vai recuar na oferta de carros elétricos já disponíveis: continuará a atualizar o Cayenne elétrico, o Macan e o Taycan, para além de manter a aposta no futuro carro desportivo de duas portas da 'família' 718: "Haverá uma oferta de BEV atrativa", garantiu o fabricante.

Também haverá o adiamento da calendarização de desenvolvimento da nova plataforma para os anos 2030. A Porsche conta com um impacto negativo de até 1,8 mil milhões de euros nos lucros operacionais para este ano. Já as despesas extraordinárias totais esperadas são de 3,1 mil milhões de euros, enquanto as previsões financeiras foram reajustadas revendo em baixa o retorno positivo das vendas para dois por cento e da margem EBITDA para 10,5 a 12,5 por cento.

Setor automóvel "altamente volátil"

O diretor-executivo da Porsche, Oliver Blume, sublinhou as "enormes mudanças no ambiente automóvel", que justificam este "realinhamento da estratégia de produto" de forma a "corresponder a novas realidades de mercado e a exigências do cliente em mudança".

O dirigente esclareceu também que a ideia é que a oferta fique mais equilibrada tendo em conta a realidade atual: “Estas decisões partem de iniciativas previamente anunciadas e ajudam-nos a conseguir um portfólio muito equilibrado. Isto aumenta a nossa flexibilidade e reforça a nossa posição num ambiente que é hoje altamente volátil. Com um misto convincente de motores de combustão, híbridos plug-in e elétricos a bateria, queremos corresponder a toda a gama de requisitos dos clientes. No médio prazo, esta abordagem tenciona apoiar o nosso modelo de negócios e reforçar a nossa posição no mercado”.

Leia Também: Revelado o Porsche 911 mais potente de sempre

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