Inovação essencial para a segurança rodoviária há algumas décadas, o cinto de segurança é, hoje em dia, um equipamento obrigatório e indispensável nos automóveis.
Se está grávida, utilizar este dispositivo pode ser mais desconfortável e causar dúvidas sobre como utilizar adequadamente. Mas, alerta a Guarda Nacional Republicana (GNR), é obrigatório.
Esta autoridade partilhou conselhos para as grávidas: "O cinto de segurança protege duas vidas, mas exige um cuidado especial", pode ler-se nas redes sociais.
Segundo a GNR, "a fita interior deve ficar abaixo da barriga, junto às ancas", enquanto "a fita diagonal deve cruzar o peito, sem pressionar o abdómen".
Exceções
Há exceções na obrigatoriedade do uso do cinto de segurança. A isenção, prevista no artigo 9.º, abrange apenas pessoas com "atestado médico de isenção por motivos de saúde graves".
Este documento deve ser "emitido pela autoridade de saúde da respetiva área de residente, em modelo aprovado pelo Ministério da Saúde, devendo mencionar o prazo de validade" e conter um símbolo definido pela lei. Também são válidos atestados médicos de autoridades competentes de outros Estados-membros da União Europeia.
Há, ainda, a dispensa para condutores de táxi enquanto transportam passageiros dentro das localidades e para os condutores de veículos de segurança, polícia criminal, de socorro e segurança prisional quando a missão o exigir. Esta dispensa aplica-se, ainda aos "respetivos agentes de autoridades e bombeiros transportados" nas viaturas.
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