O acordo hoje anunciado "reforça a convicção da Alpine de que Gasly é o piloto que vai conduzir a equipa na nova era regulamentar que começa em 2026", escreveu a equipa num comunicado publicado à margem do Grande Prémio de Itália, 16.ª ronda da temporada, disputado este fim de semana, em Monza.
"A renovação do contrato permitirá a Pierre Gasly cumprir seis temporadas com a equipa", que integrou em 2023, acrescenta ainda o mesmo comunicado.
Gasly, que se estreou na Fórmula 1 em 2017 pela Toro Rosso (mais tarde AlphaTauri e agora Racing Bulls), já participou em 168 Grandes Prémios, tendo vencido uma corrida em 2020, precisamente em Monza --- a primeira vitória de um piloto francês na F1 desde Olivier Panis, em 1996, no Mónaco.
Embora a presença do normando de 29 anos esteja assegurada na grelha para o próximo ano, a do seu colega de equipa, Franco Colapinto, não está garantida, devido à sua falta de desempenho.
O argentino, que se juntou à equipa em janeiro como piloto de reserva, após disputar nove Grandes Prémios pela Williams em 2024, ocupou em maio o lugar do australiano Jack Doohan, afastado devido aos maus resultados.
Contudo, após oito Grandes Prémios disputados com as cores da Alpine, Colapinto ainda não marcou qualquer ponto.
A Alpine ocupa atualmente o 10.º e último lugar no Campeonato de construtores, após 15 das 24 provas da temporada. A equipa tem tido dificuldades em regressar às posições da frente desde 2022, ano em que terminou o campeonato em quarto lugar.
Na qualificação deste sábado, Gasly foi o 19.º entre os 20 pilotos da grelha.
Do lado da direção, Steve Nielsen, nomeado em julho como diretor-geral da Alpine F1, assumiu oficialmente as suas funções neste fim de semana. O engenheiro britânico passa a assegurar parte das responsabilidades do antigo líder da equipa, Oliver Oakes, que saiu em maio por "motivos pessoais" --- e estará agora sob a autoridade do conselheiro executivo da marca, Flavio Briatore.
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