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Receitas da Polestar cresceram, mas prejuízo supera mil milhões de euros

A Polestar viu as suas receitas a aumentarem na primeira metade deste ano. No entanto, também o prejuízo cresceu, estando agora acima dos mil milhões de euros, com maiores custos de vendas.

Receitas da Polestar cresceram, mas prejuízo supera mil milhões de euros

© Getty Images

Bernardo Matias
04/09/2025 12:02 ‧ há 18 horas por Bernardo Matias

A Polestar anunciou os resultados financeiros do primeiro semestre do ano, nos quais revela fortes crescimentos das receitas, mas também dos prejuízos.

 

A marca sueca de carros elétricos encaixou 1,423 mil milhões de dólares até 30 de junho, num aumento face a 909 milhões de dólares (779.786 milhões de euros) no mesmo período do ano passado. É um crescimento de 56,5 por cento. Maior parte das vendas da Polestar são na Europa (77 por cento).

Existiram prejuízos em vez de lucro. Os prejuízos líquidos atingem 1,193 milhões de dólares/1,023 milhões de euros, ‘disparando’ 130,1 por cento comparando com o período que terminou no fim de junho de 2024.

Para a Polestar, o objetivo natural é alcançar o ponto de equilíbrio - algo a que apontava para 2025 e está, agora, em suspenso devido ao impacto das tarifas nos vários setores.

As justificações

Segundo a Polestar, o aumento das receitas superior a 56 por cento deve-se a um maior volume de vendas a retalho. Por outro lado, a margem bruta foi negativa "sobretudo devido à despesa não monetária com a imparidades".

Os custos de vendas cresceram 128 por cento, para mais de dois mil milhões de dólares, o que é atribuído ao aumento de tarifas, a despesas não monetárias de imparidades no Polestar 3 no valor de 739 milhões de dólares (mais de 633 milhões de euros), aos maiores volumes de vendas e ao maior custo de produção dos Polestar 3 e 4.).

Quanto ao prejuízo líquido de 1,193 milhões de dólares (1,027 milhões de dólares (811.106 euros ao considerar só o segundo trimestre), aconteceu devido a "um prejuízo operacional maior e a uma redução nos ganhos com a variação do valor justo nos direitos de 'earn-out'".

Crescimento ponderado nos EUA

Apesar da ter uma presença ainda baixa no mercado dos Estados Unidos da América, a Polestar quer evitar riscos nos seus planos de crescimento no país. Lá, é produzido o Polestar 3.

Numa conferência de anúncio dos resultados, a Polestar esclareceu citada pela Reuters: "Não iremos crescer nos EUA a qualquer custo, porque a exposição financeira é demasiado alta".

Michael Lohscheller, o diretor-executivo da Polestar, explicou: "O nosso desempenho operacional na primeira metade de 2025 reafirma que estamos a fazer as coisas certas num mercado difícil: a aumentar  a nossa presença comercial, vendendo mais carros e incansavelmente focados na gestão de custos e de inventário. O crescimento das receitas foi de 56 por cento, e a nossa margem bruta ajustada melhorou por comparação com o período homólogo de 2024. Com uma média de cinco novos pontos de venda a abrirem por mês no segundo trimestre, estamos a tornar mais fácil para os clientes testemunharem e comprarem um Polestar. O lançamento do Polestar 5, o nosso 'Grand Tourer' de cinco portas, na IAA em setembro irá reforçar a nossa posição como marca líder nos carros elétricos de desempenho".

Leia Também: Polestar 3 entra para o Livro do Guinness com recorde de autonomia

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