Elon Musk está a lidar com um ano complicado na Tesla, não só ao nível de desempenho no mercado, como também com várias saídas ao nível interno. Piero Landolfi é a mais recente.
O até agora diretor de serviço para o mercado da América do Norte revelou no LinkedIn este domingo: "Depois de oito anos e três quartos tomei a difícil decisão de deixar a Tesla. Foi difícil, por causa das pessoas incrivelmente talentosas e apaixonadas com quem tive o privilégio de trabalhar, suar e rir enquanto estivemos a acelerar o mundo para a energia sustentável, contra todas as probabilidades e apesar do que costumavam ser as crenças gerais sobre carros elétricos".
Antes, Troy Jones saiu da empresa em julho após 15 anos, quando era o líder máximo de vendas e um dos vice-presidentes. E estes não foram os únicos a sair da empresa comandada por Elon Musk.
O fabricante de carros elétricos também perdeu dois responsáveis de topo no setor das baterias, o confidente de Elon Musk, Omead Aafshar (que liderava operações de vendas e fabrico na América do Norte e Europa) e um dos executivos de topo, Raj Jegannathan, entre outros.
Os resultados entre abril e junho foram os piores trimestrais em mais de uma década. Segundo a Reuters, foram falhados os objetivos de lucro de Wall Street em julho.
O próprio Elon Musk admitiu que espera mais dificuldades - quando a Administração Trump se prepara para cortar os apoios federais à aquisição de carros elétricos após o fim de setembro.
Entretanto, o empresário apontou para a chegada, em breve, de um automóvel elétrico mais acessível - que se tratará de uma versão do Model Y.
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