Miguel Oliveira voltou, ao início da tarde deste sábado, a não ser feliz, no Campeonato do Mundo de MotoGP. Desta feita, não conseguiu ir além de uma 13.ª posição, na corrida sprint do Grande Prémio da República Checa, que decorre, este fim de semana, no Circuito de Brno.
Este foi, de resto, o corolário de uma manhã pouco feliz para o piloto português da Prima Pramac Yamaha MotoGP (que, na véspera, já se tinha queixado do comportamento da mota), que não conseguiu ser um dos dez pilotos mais rápidos nos treinos livres, pelo que se viu remetido à Q1, onde também não teve a melhor das prestações.
Aí, o 'Falcão' (apelido pelo qual é conhecido no mundo do desporto motorizado) não foi além do sétimo melhor tempo, pelo que arrancou da 17.ª posição da linha de grelha de partida. Um resultado que, já no sprint, melhorou, em parte, graças às desistências de Takaaki Makagami e Augusto Fernández, que caíram logo à passagem da segunda das dez voltas realizadas.
Bem mais motivos para sorrir teve Marc Márquez, que partiu do segundo lugar, depois de ter sofrido, no Q2, uma queda aparatosa quando parecia destinado a fixar um novo recorde de pista, e conseguiu 'vingar-se', alcançado a primeira posição, por força de uma infelicidade de... Francesco Bagnaia, que partiu da 'pole position', mas, por problemas técnicos, 'tombou' para a sétima posição.
O piloto espanhol ainda se viu sob investigação, por conta da pressão dos pneus, mas a verdade é que o triunfo já não lhe escapou. Pedro Acosta ficou logo atrás, com uma desvantagem de 0.798 segundos, e Enea Bastianini completou o pódio.
Com este desfecho, como fica a classificação?
Marc Márquez soma, desta maneira, mais 12 pontos, perfazendo 356 ao cabo das 12 corridas disputadas desde o arranque da temporada do Mundial de MotoGP, o que o mantém na liderança destacada, agora, com uma vantagem de 95 pontos sobre o segundo classificado, o irmão, Aléx Márquez, que não conseguiu ir além do 17.º lugar, na corrida checa. Segue-se Francesco Bagnaia, no terceiro posto, com 200 pontos.
Miguel Oliveira, por seu lado, partilha com o espanhol Augusto Fernández a 22.ª posição. Nenhum dos dois conseguiu levar qualquer ponto de Brno, pelo que permanecem com seis. Um cenário que procurarão, por certo, que não se repita, no domingo, pelas 13h00 (hora de Portugal Continental), para quando está agendado o início da corrida propriamente dita.
O Falcão continua longe da adaptação total à Yamaha YZR-M1, de tal maneira que, em 2025, ainda só conseguiu completar três corridas, na Tailândia (quando foi 14.º), em Aragão (quando foi 15.º) e em Itália (quando foi 13.º). Não participou nas provas de Argentina, Estados Unidos da América, Qatar e Espanha, devido a lesão, ao passo que, em França, nos Países Baixos e na Alemanha, foi ao asfalto e não teve alternativa a não ser desistir. Já na Grã-Bretanha, foi 16.º classificado, pelo que ficou a 'zeros'.
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