Ecrãs táteis são mais perigosos do que conduzir alcoolizado?
Se mexer no telemóvel retira tempo de reação, o mesmo se pode dizer dos sistemas multimédia dos automóveis.
© Peugeot
Auto Segurança
Os automóveis estão cada vez mais repletos de tecnologia e funções digitais. Se por um lado, acrescentam valor ao veículo, por outro podem ser um fator de distração para quem está ao volante. Correto? A resposta é afirmativa, segundo um estudo da IAM RoadSmart, uma organização independente de segurança rodoviária do Reino Unido.
Diz-nos este estudo que a utilização de ecrãs digitais num carro pode aumentar os tempos de reação do condutor e ser até mais perigoso do que conduzir embriagado.
De acordo com as estatísticas levantadas pelo estudo, os condutores afastavam a vista da estrada até 16 segundos quando utilizavam tanto o Android Auto como o Apple CarPlay. Este tempo equivale a percorrer mais de 500 metros, a 112 km/h.
Isto corresponde a um tempo de reação que aumenta para entre 53 e 57%. Já o tempo de reação de um condutor alcoolizado pode aumentar até 12% e um condutor que esteja sob efeito de cannabis para até 35%.
Ainda segundo este estudo da IAM RoadSmart, as distrações provenientes da utilização de tecnologia e do uso dos ecrãs digitais afeta principalmente as distância de deteção de um veículo e também o controlo da trajetória.
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