O grupo automóvel BMW, detentor das marcas BMW, Mini e Rolls-Royce, anunciou hoje que prevê um crescimento da rentabilidade em 2023, com uma margem de lucro operacional na divisão automóvel entre 8% e 10% (8,6% em 2022).
A BMW indicou em comunicado que a procura "permanecerá estável", apesar da alta inflação, taxas de juros e das dificuldades globais.
Por isso, prevê que as entregas de carros "aumentem um pouco", face a 2022, ano em que vendeu 2,4 milhões de veículos, especialmente elétricos e modelos mais caros.
A BMW também acredita que a situação do mercado de usados se vai normalizar ao longo deste ano, já que haverá mais veículos novos à venda.
O fabricante automóvel BMW, que na semana passada deu a conhecer os números provisórios do seu balanço, obteve um lucro líquido de 18.582 milhões de euros em 2022, mais 49,1% do que no ano precedente, já que aumentou os preços, vendeu modelos mais caros e mais lucrativos e consolidou a sua participação no capital da empresa BMW Brilliance Automotive (BBA).
A faturação, por sua vez, aumentou no ano passado para 142.610 milhões de euros (+28,2%), devido ao contributo do BBA, apesar da queda nas vendas.
As entregas de carros quebraram 4,8% em 2022, pois não foi possível entregar todos os veículos encomendados aos clientes devido à escassez de semicondutores, problemas na cadeia de fornecimento e aos encerramentos na China por causa da política de "covid zero".