Não deveria ser novidade para muitos condutores, mas a ausência de inspeção de um veículo incorre numa violação ao Código da Estrada, uma vez que, como o nome indica, a Inspeção Periódica é obrigatória.

Apesar de já não ser obrigatório o selo estar visível no para-brisas, é necessário todos os condutores terem consigo a ficha de inspeção com a respetiva inspeção realizada com sucesso.

Caso não seja o caso, a multa pode ir dos 250 aos 1.250 euros. O valor da coima é maior no caso de circular com passageiros e/ou mercadorias. 

Se por outro lado já realizou a Inspeção Periódica Obrigatória (IPO), mas não tem a ficha correspondente em sua posse, a multa é de 60 euros.

Quando deve levar o veículo à Inspeção?

Se tem um veículo novo, saiba que a primeira inspeção obrigatória  para os automóveis ligeiros de passageiros tem de ser marcada quatro anos após a data da primeira matrícula. Daí em diante tem de realizar a inspeção de dois em dois anos até o automóvel perfazer oito anos. A partir dessa altura, a inspeção obrigatória passa a ser anual.

Todos os veículos devem ser apresentados às respetivas inspeções até ao dia e mês do registo da matrícula. Se preferir agendar antes pode fazê-lo durante os três meses que antecedem a data e o dia da matrícula.

Nunca se esqueça é dos documentos obrigatórios para a realização da inspeção: livrete ou Documento Único Automóvel (DUA) e a ficha da última inspeção (no caso de ser a primeira inspeção não é necessário este documento).

Novo ano, novos preços

Em 2023, todos os valores de inspeção aumentaram. Nos veículos ligeiros o aumento foi de 1,95 euros. Ou seja passou dos 25,85 para os 27,80 - 34,19 euros com IVA incluído.

Para os veículos ligeiros, o aumento foi de 2,98 euros. Já com IVA, a inspeção de um veículo pesado custará 51,17 euros.

Por fim, os motociclos, triciclos e quadriciclos tiveram um aumento de 0,98 euros na sua inspeção periódica obrigatória. Quem tenha um destes veículos tem agora de pagar 17,20 euros já com IVA.

Todos estes aumentos, segundo o Instituto de Mobilidade e dos Transportes (IMT), tiveram em conta a taxa de inflação, sendo que foram aumentados em 7,53% em relação aos preços praticados em 2022.

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