Ross Brawn anunciou, esta segunda-feira, a sua retirada da Fórmula 1. O diretor técnico da categoria máxima do automobilismo analisou esta última temporada numa coluna de opinião no site da F1 e no final aproveitou para dar conta da sua saída.
"Agora é o momento certo para me retirar. Fizemos a maior parte do trabalho e agora estamos num período de consolidação. Chegará um novo carro em 2026, mas faltam ainda quatro anos e isso está muito longe para mim. Por isso, o melhor é que o próximo grupo de pessoas assuma esse desafio. Acredito que deixo a Fórmula 1 num grande lugar", escreveu Ross Brawn, que alcançou a glória nos anos dourados na Ferrari, junto a Jean Todt e Michael Schumacher.
"Desfrutei de cada minuto da minha carreira e tive a sorte de ter trabalhado com várias grandes equipas, grandes pilotos e grandes pessoas. Não mudaria nada. Não podia tê-lo feito sem o apoio da minha mulher e da minha família. Agora irei ver a F1 desde o meu sofá, a torcer e a dizer mal como qualquer fã de Fórmula 1, orgulhoso pela categoria estar num lugar fantástico e por ter um futuro incrível", sublinhou ainda o britânico.
Recorde-se que, recentemente, Ross Brawn foi um dos nomes ligados à Ferrari, como possível substituto de Mattia Binotto.
