O grupo sediado em Munique detalhou que a faturação nos primeiros nove meses do anos cresceu 24,5% para 103.088 milhões de euros, tendo o segmento automóvel crescido 26,5%, o segmento das motos aumentado 9,9% e os rendimentos com serviços financeiros subido 7,7%.
Apesar desta valorização, as vendas no segmento automóvel baixaram 9,5% para 1.747.838 milhões de unidades (1.932.224 no ano anterior), depois de problemas globais na cadeia de abastecimento e de confinamentos na China devido à covid-19.
Ainda assim, o aumento do volume de negócios foi possível devido aos bons preços de veículos novos e usados, as vendas de modelos de segmentos mais altos e a participação na chinesa BMW Brilliance Automotive, onde detem uma participação minoritária.
Na apresentação, o presidente da BMW, Oliver Zipse, apontou que os "resultados convincentes são a melhor resposta a um ambiente difícil".
Já o lucro operacional caiu até setembro 3,8%, para 10.499 milhões de euros, consequência de custos mais elevados com material e logística no terceiro trimestre.
A falta de semicondutores, problemas na cadeia de abastecimento e preços mais elevados nas matérias-primas e energia pesaram neste campo.
O grupo alemão estima que a redução do fornecimento de energia vá reduzir a sua produção automóvel este ano, prevendo ainda um aumento elevado dos custos com energia e matérias-primas.
Os consumidores deverão também ser impactados pela inflação elevada e pelo aumento das taxas de juro.
A BMW antevê que as entregas aumentem nos últimos três meses do ano face ao terceiro trimestre, mas que o valor total anual deverá ser inferior ao de 2021.
A margem de lucro operacional no segmento automóvel deverá ficar entre 7% e 9% este ano.
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