A saída de Alain Prost da Alpine foi esta segunda-feira confirmada e parece ter sido tudo menos amigável. O tetracampeão do mundo de Fórmula 1 não saiu feliz da equipa francesa e horas depois de ter sido anunciada a sua saída explicou que o grande culpado por isso é Laurent Rossi, diretor executivo da Alpine.
"As relações complicaram-se cada vez mais. O desejo de Laurent Rossi era estar sozinho, sem que ninguém lhe dissesse o que quer que fosse. Ele mesmo disse-me que não precisava de um conselheiro. Disse-me no Qatar, mas acabou a oferecer-me um contrato em Abu Dhabi. Rejeitei-o", revelou Prost, em declarações ao jornal L'Équipe.
"Laurent Rossi quer toda a atenção. A mim, o que me interessa, é o desafio de estar numa equipa, ser ouvido e estar implicado em certas decisões. Quando o chefe de equipa nem sequer cumprimenta quando chegas ao circuito, é porque já se acabou a diversão. Já nem sequer há respeito. E ali já não pode funcionar", acrescentou o francês.
Prost contou ainda que chegou a pensar candidatar-se à presidência da FIA, mas que era já "demasiado tarde".
"É um papel que poderia ter gostado. Só quero ser feliz e trabalhar com pessoas com que possa realmente desfrutar", finalizou a lenda da Fórmula 1.
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