Só em junho de 2021, a PSP registou 726 roubos de catalisadores em Portugal. Um número de um mês apenas que suplantou os registos de todo o ano de 2020, e que prova que este tipo de furto tem tido um crescimento arrepiante.
O preço elevado da platina, paládio e ródio explica crescimento deste crime, que levou a polícia nacional a criar uma força especial para combater este e outros furtos desta natureza - Equipas Regionais de Investigação à Criminalidade Automóvel (SRICA).
O que podemos fazer para evitar?
É claro que não existe uma fórmula mágica para impedir os assaltantes do que quer que seja. Ainda assim, há vários comportamentos que lhes dificultam a vida.
1 - Nem todas as pessoas têm garagem ou lugar de estacionamento, mas caso tenha, evite deixar o automóvel na rua. Esta é sempre uma boa solução para tentar impedir qualquer tipo de furto à sua viatura.
2 - Na via pública evite locais pouco iluminados e isolados. Opte sempre por locais com boa iluminação.
3 - Não estacione com duas rodas sobre o passeio. Desta forma facilita o acesso à parte debaixo da carroçaria.
4 - Marque o catalisador com o número VIN - Número de Identificação do Veículo. Vai dificultar a venda do mesmo no mercado negro.
5 - Pinte o catalisador com uma tinta que o diferencie de uma peça original. A tinta tem, logicamente, de resistir a altas temperaturas.
6 - Vá a oficina e peça para colocar debaixo da sua viatura uma placa protetora de fundo.
Recorde-se que o catalisador é a peça do automóvel responsável por reduzir a emissão de gases poluentes, decompondo-os através de reações químicas que ocorrem no seu interior. Segundo informou a Razão Automóvel, este tipo de furtos tem acontecido muito mais durante o dia e em locais movimentados, sendo que os veículos mais afetados por estes roubos são os registados entre 1998 e 2001.