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Exposições, 'masterclasses', 'workshops' e intervenções têm lugar em vários pontos da cidade, num evento que conta com a participação do arquiteto João Mendes Ribeiro, da cenógrafa Marta Carreiras e dos artistas plásticos Nuno Viegas e Ricardo Romero.
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"Com 'A ilusão do real' queremos que as pessoas saibam o que é a cenografia de facto. Toda a gente sabe, mas queremos que tenham contacto com a cenografia de forma mais explícita e profissional, porque ela faz parte de todos nós", disse hoje, na apresentação da iniciativa, a arquitecta e designer Joana Marcelino, que faz parte da organização com a livraria Arquivo, associação Riscas Vadias e companhia Leirena Teatro.
Frédéric da Cruz Pires, da estrutura teatral, promete "três semanas de festa" na cidade, para "dar a conhecer a cenografia e o papel do cenógrafo" no teatro, mas também "a importância na nossa vida, na nossa casa, em todo o lado".
"Em casa, quando pensamos em comprar mobiliário, imaginamos o espaço e isso é cenografia comum a todos", sublinha Joana Marcelino.
Para o artista plástico Nuno Viegas, a cenografia é uma disciplina "muito específica", porque "está na fronteira entre as artes visuais, a arquitectura e o teatro".
"Daí a confusão que muitas pessoas fazem e por isso não sabem o que é", frisa. Por isso, "A ilusão do real" surge em Leiria como uma tentativa de valorizar a arte da cenografia.
A par de exposições de João Mendes Ribeiro e de Nuno Viegas, está previsto um conjunto de 'masterclasses', tertúlias e 'workshops', tanto para adultos como para crianças.
O programa encerra oficialmente a 07 de abril, com um espetáculo coordenado pelo artista Ricardo Romero, juntando video-instalação, poesia, música e dança.